“Não teve nada. Por enquanto não. Vamos esperar, né?! Seria uma ótima oportunidade”, disse o agente, em contato com a reportagem do Superesportes na tarde desta quinta-feira.
Roger é conhecedor do elenco do Grêmio. Foi ele o responsável por organizar o time que terminou o Brasileiro em terceiro lugar, com 68 pontos, e se classificou para a Copa Libertadores. Mesmo sem alcançar sucesso na competição continental – foi eliminado pelo Rosario Central nas oitavas de final –, o treinador sempre recebeu elogios da imprensa local. Sua saída ocorreu a “contragosto” da diretoria gremista, que queria a permanência do ex-lateral-esquerdo à frente do clube.
Em uma possível oferta do Atlético, Roger teria de mudar sua jornada no continente europeu e antecipar o retorno ao Brasil. O tempo de preparação para o segundo jogo da final, contra o Grêmio, seria curto. Derrotado por 3 a 1 no Mineirão, o Galo necessita de vitória por dois gols de diferença para tentar o título nas penalidades máximas.
Perguntado se o treinador estaria disposto a aceitar esse processo, o empresário não descartou, desde que haja segurança num trabalho de longa duração. “Não sei nem se o presidente do Atlético (Daniel Nepomuceno) pensa nisso. Se for analisar de maneira consciente, seria complicado. Se o Roger tivesse um tempo hábil de trabalho, de repente uma semana, aí sim poderia acontecer”, disse Leo Ferreira. “Isso envolve muitas coisas. Opções de clubes, projetos, um trabalho em longo prazo. Com certeza seria uma bela oportunidade”, acrescentou.
Recentemente, o candidato da situação à presidência do Fluminense, Pedro Abad, colocou Roger Machado como técnico ideal para assumir o comando do clube tricolor em 2017. A informação foi publicada nessa quarta (23/11) pelo portal Uol.
Pelo Grêmio, Roger Machado foi técnico em 94 partidas, com 48 vitórias, 22 empates e 24 derrotas (58,9% de aproveitamento). Entre maio de 2015 e setembro de 2016, a equipe marcou 137 gols e sofreu 92.