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ATLÉTICO

Euforia, apoio, "eu acredito" e muita decepção: as reações dos atleticanos no Mineirão

Atleticanos fazem grande festa, apoiam até o fim, mas equipe fracassa em casa

postado em 23/11/2016 23:56 / atualizado em 24/11/2016 00:38

A noite nem tinha caído em Belo Horizonte e a tradicional “rua do Peixe” já estava lotada. Todos rumo ao Mineirão. A massa do Atlético fez a parte dela na partida de ida da decisão da Copa do Brasil, contra o Grêmio. Foi em peso apoiar o time. Não poupou garganta. Na entrada da equipe, o recado foi dado no maior mosaico já apresentado no futebol mineiro: “Paixão e fé, aqui é Galo”. Foi preciso muita paixão frente ao que viria em campo, no desarrumado time de Marcelo Oliveira. Será preciso muita fé frente ao que virá em Porto Alegre, no jogo de volta. Em Belo Horizonte, o time não correspondeu. Decepção e derrota por 3 a 1.



“Vamos, Galo, ser campeão!”, puxaram os 50 mil corações alvinegros. O Grêmio se posicionou no campo de defesa. Emoções fortes nos contra-ataques gaúchos. A recomposição do Atlético, mais uma vez, deixou muito a desejar. O preço seria alto.

Foram alguns sustos na defesa: bola rente à trave, bola espalmada. Nada que tirasse a empolgação na arquibancada. Mas só o grito não evita o gol. Aos 29 minutos, a marcação falha e Pedro Rocha silencia o Mineirão: 1 a 0.

Os atleticanos não desanimaram. “O Galo é o time da virada”, gritavam. Mas foi o Grêmio que quase ampliou. Gabriel salvou em cima da linha. Alívio, seguido de lamentação, com a sensacional defesa de Marcelo Grohe no chute de Júnior Urso.

“Eu quero é raça! Do time todo!”, pediram os torcedores do Atlético. Mas eles viram foi o milagre de Victor, cara a cara com Pedro Rocha, fechando os 45 minutos iniciais.



Na etapa final, esperança com o chute de Lucas Pratto. “Vai pra cima deles, Galôô”. No entanto, o desequilibrado time de Marcelo Oliveira não correspondeu. Aos nove minutos, Pedro Rocha aproveitou outra bobeada defensiva do Atlético e ampliou: 2 a 0.

Na saída de Cazares para a entrada de Clayton uma sonora vaia para o equatoriano. Escolha de Marcelo para a vaga de Luan, vetado, o meia não teve a péssima atuação perdoada.

A expulsão de Pedro Rocha aos 21 minutos reacendeu o Mineirão. A torcida evocou o “Eu acredito”.

Tensão, nervosismo, gol!!! Na cobrança de escanteio, Gabriel estufou a rede tricolor: 2 a 1. A massa, enfim, explodiu. “Eu acredito, eu acredito!!”.

O Atlético se lançou ao ataque. O empate não veio. Veio o castigo em forma de novo contra-ataque e gol de Everton: 3 a 1. A festa no final foi toda dos dois mil torcedores do Grêmio presentes no Mineirão. Parte dos atleticanos ensaiou ofensas para o técnico Marcelo Oliveira. Frustração alvinegra.

O recado do mosaico vem novamente à tona: será preciso muita paixão e fé para o Galo buscar a taça na partida de volta, quarta-feira que vem, na Arena do Grêmio.

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