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Mas a verdadeira festa aconteceu uma semana depois, no dia 25 de novembro. O Mineirão lotado recebeu os campeões para o jogo contra o América-RN. Nem o empate por 2 a 2 conseguiu calar o estádio - aliás, dois estádios, já que o Independência também estava cheio de torcedores que não conseguiram ingressos para a partida.
Casa cheia era pleonasmo para o Atlético naquele ano. O Mineirão se encheu 16 vezes, e o Galo levou ao estádio, em média, quase 32 mil torcedores por partida - número recorde em todas as divisões em 2006.
Na partida do título, o Atlético foi escalado por Levir Culpi com Diego Alves; Luisinho Netto, Marcos, Daniel Marques e Thiago Feltri; Rafael Miranda (Danilinho), Bilu, Márcio Araújo e Marcinho; Éder Luís (Galvão) e Marinho (Tchô).
Ascensão
Os dois anos seguintes ao acesso ainda foram de sofrimento. Em 2007 e 2008, o Atlético lutou para se manter na Série A. A partir de 2009, no entanto, a equipe voltou a brigar pelas melhores posições na tabela - e brigou pelo título do Brasileirão até o fim.
A redenção se consolidou em 2013, quando a equipe, comandada por Ronaldinho Gaúcho, conquistou a Copa Libertadores. No ano seguinte, títulos da Recopa e da Copa do Brasil. Agora, em 2016, o time busca o bicampeonato da competição mata-mata contra o Grêmio. As partidas decisivas estão marcadas para os dias 23 e 30 de novembro. É a chance de, mais uma vez, provar que a Série B foi um momento de virada e recuperação.