“Pagamos caro pelo início. Por mais que o primeiro gol seja contestável pelo toque na mão do jogador do Botafogo, que o juiz não marcou, nós entramos um pouco mole. Já havia alertado que o Botafogo vem numa fase boa e sempre faz uma grande pressão, com contra-ataque em velocidade. Reagimos no segundo tempo e tivemos muitas vezes na área do Botafogo, mas não conseguimos o gol da vitória. No último minuto, teve uma falta clara, um empurrão detectado pelo Carlos César que gerou o escanteio e o gol. Lamento esse tipo de árbitro sem nenhuma experiência, lá do Mato Grosso. Isso é muito perigoso. Deveria ter um critério para árbitros mais experientes, mais rigorosos e mais competentes, também”, declarou o treinador, em entrevista coletiva depois da partida.
Com o resultado, o Atlético segue na terceira colocação, com 57 pontos, e vê o Palmeiras abrir vantagem na liderança do Campeonato Brasileiro. Nesta rodada, o Alviverde bateu o Figueirense e chegou a 64 pontos, três a mais que o Flamengo, segundo colocado, apesar da derrota para o Internacional. A sete jogos do fim da competição, Marcelo Oliveira reconhece que a conquista do título ficou mais difícil, mas descartou jogar a toalha.
”Agora ficou mais distante. O Palmeiras tem muita regularidade. Mas não vamos desistir nunca. Vamos lutar até o final, embora tenhamos que reconhecer que ficou mais difícil”, ressaltou.
Na próxima rodada do Brasileirão, o Atlético busca a recuperação em confronto com a Chapecoense, no domingo que vem, no Independência. Na quarta-feira, o Galo volta a campo pela Copa do Brasil, contra o Juventude, com a vantagem do empate para avançar às semifinais.