A obra conta momentos marcantes do artilheiro nos 12 anos vestindo as cores alvinegra e tem depoimentos de companheiros, como Marcelo Oliveira, Toninho Cerezo, Eder, João Leitte, entre outros. Reinaldo apareceu no Galo aos 14 anos, em 1971, depois de ser visto pelo técnico Barbatana, que comandava os juvenis, num amistoso em Ponte Nova, sua cidade natal. Logo, o treinador pediu à diretoria que o levasse para Belo Horizonte. A partir daí, ele se tornou titular na base e no profissional, disputou a Copa do Mundo de 1978 e ganhou dois vice-campeonatos brasileiros (1977 e 1980).
“Apesar de todos a conhecerem, esse livro conta minha história em detalhes curiosos. Fico feliz e honrado de ter me consagrado como artilheiro de um clube tão querido do Brasil”, conta Reinaldo, que defendeu também Palmeiras, Rio Negro-AM, Cruzeiro, BK Hacken-SUE e Telstar-HOL. Pelo Galo, ele foi campeão mineiro por sete vezes e da Taça Minas Gerais por três.
Reinaldo teve muitas dificuldades na carreira, como os problemas no joelho que o atormentaram no período em que esteve no Atlético. Personagem importante na vida do goleador, o médico Neylor Lasmar compareceu ao lançamento e se diz orgulhoso por ter ajudado o jogador a escrever uma história bonita no clube: “Ele fez parte da minha vida. Minha mulher brinca que eu cuidei mais dele do que dos meus filhos. O certo é ele me deu muita alegria. Conseguimos trabalhar muito e levar a carreira dele até depois dos 30 anos”.
O presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno, exaltou a importância de Reinaldo como ídolo alvinegro de várias gerações distintas: “A paixão mistura com a história. Toda a geração que acompanha o Atlético admira o Reinaldo. Eu peguei somente o fim da carreira do Reinaldo, mas a paixão veio com meu pai e minha família, antes mesmo de conhecer futebol. Tenho muita honra de ser presidente do clube no momento que o Reinaldo e o Philipe traz outras gerações para conhecer quem fez um belo futebol. Reinaldo serve de exemplo para outros atletas”.
