A suspensão de Leonardo Silva e a possível manutenção do veto a Erazo, que está em tratamento de lesão, podem reabrir as portas do time do Atlético para Edcarlos. O Galo volta a campo na próxima quarta-feira, contra o Vitória, no Independência, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro.
E foi justamente frente aos baianos, no primeiro turno da competição, a última partida do zagueiro. Ao lado de Tiago, ele formou a zaga no empate por 1 a 1, em Salvador. Na ocasião, Leonardo Silva estava contundido e Erazo, convocado.
Edcarlos deixou essa partida machucado e, a partir de então, Ronaldo ganhou espaço, tornando-se o reserva imediato para o técnico Marcelo Oliveira. Com apenas 13 jogos em 2016, Edcarlos encara o restante da temporada como essencial para o futuro da carreira. O contrato com o Galo termina no fim do ano.
O título brasileiro, na opinião do zagueiro, será importante para uma possível renovação ou até mesmo para entrar na mira de outros clubes, caso não fique no Atlético. Por isso, Edcarlos mantém o foco exclusivamente na briga pela taça com o Alvinegro.
“Procuro pensar que cada dia é o último. Jogar ou não, é opção do treinador. Importante é estar bem. Se pensar só no Galo e for campeão, sairei do clube em situação bacana. Sendo campeão, poucas mudanças acontecerão no elenco. Tenho então de mostrar. Em cada oportunidade, tenho de agarrar com unhas e dentes”, diz.
Recuperado de lesão, o defensor se diz pronto para jogar caso o veto a Erazo seja mantido. “Estive um período machucado, mas estou treinando há um tempo. Me deixa feliz estar bem fisicamente e psicologicamente, com oportunidade aparecendo. Espero que seja concretizada a oportunidade de jogar.”
A dupla com Ronaldo, inédita em jogos do Atlético, não preocupa Edcarlos. Ele lembra que tem treinado frequentemente com o companheiro no time reserva. “Sei alguns pontos que o Ronaldo explora mais. Isso facilita o entrosamento. Chegando no final do ano, todos os jogadores já se habituaram uns com os outros. Independentemente de quem jogue, o elenco sabe bem o que fazer.”