Em 2016, o time alvinegro fez nove partidas fora e perdeu somente duas – para Internacional e Flamengo. Os jogadores ganharam muita confiança ao vencer o líder, Palmeiras, por 1 a 0, no Allianz Parque, no mês passado. Depois, voltaram a jogar bem e superaram o São Paulo, de virada, no Morumbi. Curiosamente, o técnico Marcelo Oliveira optou por estratégias distintas nas partidas: escalou três volantes contra o alviverde e três atacantes diante do tricolor.
“Quando se fala em conquista, temos que pontuar fora. O Palmeiras tinha 92% de aproveitamento em casa e conseguimos uma boa vitória. A equipe teve postura boa. Tomara que possamos manter esse rendimento”, ressalta o goleiro Victor, fundamental em ambos os triunfos na capital paulista. “O Santos vai nos pressionar e a gente não pode se limitar a defender”, prevê o camisa 1.
Outro triunfo do Galo como visitante ocorreu diante do América, no Independência, com gol de Robinho. Além disso, o time começou vencendo, mas cedeu a igualdade contra Vitória (1 a 1), Sport (4 a 4) e Figueirense (1 a 1) e arrancou a igualdade com o Atlético-PR (1 a 1). “Creio que nós recuperamos os pontos perdidos no início. Estamos um ponto abaixo do que no ano passado, quando terminamos o turno em segundo, atrás do Corinthians (36 a 35). Neste ano, até pelo início ruim, estamos bem na tabela. Mas isso não pode nos deixar comportáveis e sim como motivação para crescer”, afirma Victor.
O ajuste defensivo foi um ponto importante para a ascensão como visitante. Se a média de gols sofridos até a 10ª rodada era de 1,9 por partida, a equipe conseguiu reduzi-la para 1,3 até a 19ª (levou 25 em 19 confrontos). Nos últimos cinco jogos, o alvinegro viu os adversários balançarem as redes somente três vezes. Apesar disso, ainda tem é o mais vazado entre os seis primeiros colocados. Para o zagueiro Erazo, a melhora é fruto coletivo: “Tenho de dar crédito para o trabalho da equipe. Fred é nosso primeiro zagueiro, depois vêm Pratto, Robinho, Maicosuel. Facilitam nosso trabalho”.