Há um mês, Maicosuel reestreava pelo Atlético, depois de uma temporada no Al Sharjah, dos Emirados Árabes. No retorno, na derrota por 2 a 0 para o Flamengo, sentiu ainda a falta de ritmo, por causa das férias antes da reapresentação ao Galo. Porém, no jogo seguinte foi premiado com a titularidade, assumindo a vaga de Cazares, lesionado. O que se viu a seguir foi uma rápida evolução do meia, surpreendendo a muitos, menos ao próprio jogador.
“Não (me surpreendi), até conversava com meu empresário, a gente até meio que discutiu, porque ele não queria que eu jogasse antes, tinha de estar bem prepara fisicamente. Eu discordei. Mas sei o que posso fazer, sei do meu potencial. Lógico que foi uma coisa rápida, por estar tanto tempo parado e voltar jogando bem, mas não me surpreendi tanto não. Sabia do que era capaz de fazer, estava 100% focado. Não me surpreendi muito”, avalia.
São cinco jogos seguidos como titular, uma sequência que coincide com a série de vitórias do Atlético, resultados que levaram o time para a vice-liderança do Campeonato Brasileiro, a apenas um ponto do líder Palmeiras.
Maicosuel compõe o quarteto ofensivo ao lado de Robinho, Lucas Pratto e Fred. Já marcou dois gols e, sua entrada, aumentou a velocidade da equipe.
“Se não for (o ataque de maior qualidade da carreira), é um dos. São jogadores de bagagem, história. Robinho e Fred têm história mundialmente. O Pratto foi eleito o melhor jogador do futebol da Argentina e nos ajudou muito. É um dos melhores ataques.”
Com tantos atacantes, a recomposição defensiva era uma das preocupações do técnico Marcelo Oliveira. Para que o quarteto não seja desfeito, Maicosuel sabe que todos precisam ajudar na marcação. “Tenho a felicidade de fazer gols e recompor rápido. Não diria que sou um termômetro, mas estou ajudando bastante na marcação e ofensivamente. A confiança foi dada pelo Marcelo e eu procuro fazer o melhor.”