Passo a passo, o Atlético cumpriu com êxito uma caminhada de 11 rodadas até o término do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Nenhum outro clube teve tamanho crescimento na competição. O Galo pulou da 18ª colocação para a vice-liderança, a um ponto do líder Palmeiras.
O gráfico abaixo mostra rodada a rodada como o Alvinegro deixou a situação desconfortável e entrou de vez na briga pelo topo da tabela.
Nesse período, o Atlético somou 28 pontos, de 33 possíveis, um aproveitamento de 84,84%. Foram nove vitórias, um empate e uma derrota.
O técnico Marcelo Oliveira analisou o crescimento do time. Ele lamentou os seguidos problemas enfrentados no começo de trabalho – assumiu a equipe na segunda rodada e precisou administrar uma série de desfalques. O Galo ficou sete partidas sem vencer. Na oitava rodada, após a derrota para o Internacional, o time caiu para a 18ª posição, na zona de rebaixamento.
Com a volta de jogadores lesionados, o retorno de atletas que estavam defendendo seleções e a chegada de reforços como Fred e Maicosuel, o Atlético reagiu.
“Tivemos dificuldades no início. Tínhamos 11 jogadores de fora. Fizemos 15 jogos em dois meses, isso significa três dias para cada jogo, com viagens, pós-jogo que não se treina. Tivemos a chance de treinar mais, temos uma base boa e crescemos”, diz Marcelo.
Agora, os ares são outros na Cidade do Galo. Para a abertura do returno, domingo, contra o Santos, na Vila Belmiro, o treinador não teve jogadores suspensos e o lateral Marcos Rocha, livre de contusão, pode entrar nos planos. A dúvida fica sobre Luan, que deixou o jogo contra a Chapecoense com suspeita de lesão na coxa.
“Tudo vem conspirando a favor, não tivemos cartões. Esperamos que a lesão do Luan seja leve e ele possa voltar logo. Criamos opções de jogo, como atacar e defender melhor. O importante é que todos estejam unidos, comprometidos e joguem com alegria”, destaca o técnico.
Confira a pontuação dos clubes nas 11 últimas rodadas