Uma arrancada atropelando 16 adversários na tabela em 11 jogos. O Atlético, que chegou a ser o 18º na oitava rodada, chega ao final do turno do Campeonato Brasileiro na vice-liderança, com 35 pontos, a apenas um do líder Palmeiras. O triunfo sobre a Chapecoense, que impulsionou o time à vice-liderança, foi o quinto seguido da equipe. Além disso, nas 11 últimas partidas, foram nove vitórias, um empate e uma derrota.
O técnico Marcelo Oliveira elegeu a vitória sobre o Palmeiras, na 16ª rodada, como o marco do fortalecimento do time, que enfrentou muitos obstáculos nos primeiros compromissos do campeonato. Uma derrota nesse jogo significaria uma vantagem de 12 pontos para os paulistas. A vitória deixou o Atlético a seis pontos da ponta, entrando de vez na briga pelas primeiras colocações.
“Sempre acreditamos que podíamos render mais, ter um jogo mais constante. Mas sabíamos que os jogadores estavam voltando. Fizemos muita improvisação e o jogador não rende. O jogo contra o Palmeiras fortaleceu o grupo, pelo fato de o adversário ter time consistente e estar em boa fase. Ganhar lá não era fácil. Aquele jogo foi importante, o time ganhou peso e corpo”, diz Marcelo.
Nesses 11 jogos de reação da equipe, o Galo somou 28 pontos dos 33 em jogo. A força ofensiva e a consistência defensiva conduziram o time. Foram 23 gols marcados, 11 sofridos. “Está bem legal de ver o Atlético jogar pela entrega e técnica, mas temos que fazer ajustes”, ressalta o treinador.
A disputa pela taça, na avaliação de Marcelo Oliveira, exigir concentração máxima. O desafio é evitar nova oscilação e saber administrar os momentos delicados.
“A pontuação do turno foi muito boa, pontuação forte. O campeonato será mais concorrido, já que a distância entre os cinco, seis primeiros é de dois, três pontos. Esperamos não ter oscilação. Em algum momento, pode ter dificuldades, pode perder. Mas esperamos que o saldo seja positivo. Os jogadores estão entendendo a parte tática, a recomposição. O Atlético é muito forte ofensivamente, tecnicamente. Precisamos marcar bem, isso exige a participação de todos.”