ATLÉTICO
Atlético faz consulta a Marcelo Oliveira; braço-direito do técnico desconversa sobre negociação
Treinador está sem clube e não teve concretizado acerto com times do exterior
Bruno Furtado /Superesportes , Rodrigo Fonseca /Superesportes
postado em 19/05/2016 18:38 / atualizado em 19/05/2016 19:34
Em contato com a reportagem, o auxiliar de Marcelo Oliveira, Cleocir Marcos dos Santos, o Tico, desconversou sobre a negociação com o Galo. “Não tem nada certo, eu não posso falar nada, não estou autorizado a falar de negociação. Não posso falar nada sobre isso mesmo”, disse Tico ao Superesportes. Ele compõe o trio de confiança do treinador, que tem ainda Ageu Gonçalves (auxiliar) e Juvenilson de Souza (preparador físico).
Marcelo Oliveira está sem clube desde o dia 10 de março, quando foi demitido do Palmeiras, onde ficou por nove meses e conquistou a Copa do Brasil de 2015.
Depois disso, no fim de abril, ele foi procurado pelo Cruzeiro, interessado na volta do técnico bicampeão brasileiro com o clube em 2013 e 2014. O convite foi negado por Marcelo, que ainda planejava um trabalho no exterior.
Ainda em abril, segundo pessoas ligadas ao treinador, foi feita uma primeira consulta do Atlético. O período coincide com o primeiro pedido de demissão de Diego Aguirre, revelado pelo uruguaio nesta quinta-feira, ao deixar o Galo. O presidente Daniel Nepomuceno não aceitou a saída de Aguirre, mas houve uma estremecida na relação de confiança.
Agora, Marcelo Oliveira surge como nome forte para ocupar o cargo que por seis vezes já foi dele no Atlético. Ex-jogador do Alvinegro na década de 1970, ele comandou o time em seis momentos, sendo quatro deles como interino: 2002, 2003, 2006, 2007 e 2008, nesse último ano com duas passagens.
Propostas do exterior não vingaram
Esta semana, em trecho do programa Aqui com Benja, do canal Fox Sports, que só vai ao ar no sábado à noite, Marcelo disse que recusou o Cruzeiro no início do mês porque tinha sondagens da China e dos Emirados Árabes. Mas, a princípio, as negociações não evoluíram e ele está disponível para conversar com clubes brasileiros.
”Acontece que eu estava em Belo Horizonte e estava disponível, eu tinha já descansado um mês e pouco, quando saiu o técnico do Cruzeiro (Deivid). E aí o Cruzeiro procurou outros técnicos naquele momento, e naquela semana, naquele fim de semana, após a saída do Deivid do Cruzeiro, eu recebi duas sondagens, pedindo prioridade para negociar por mim fora do país, posso até dizer, nos Emirados e na China. As pessoas queriam, eram pessoas sérias, queriam autorização para negociar. Eu assumi esse compromisso com eles. E logo depois, no fim de semana (30 e 31/04), o Cruzeiro me procurou e eu não estava mais disponível. Não foi que eu recusei a proposta do Cruzeiro. Dificilmente um técnico que não esteja empregado vai recusar proposta do Cruzeiro porque é um excepcional clube para trabalhar. Mas eu criei um compromisso, eu assumo um compromisso, eu levo até o final. Essa coisa está se desenrolando, mas ainda não sabe se vai se concretizar ou não”, declarou.
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