O sonho do estádio próprio é algo que mobiliza o Atlético. Para ter condições de realizar a obra no bairro Califórnia, região Noroeste da capital, o clube busca parceiros dispostos a investir os R$ 540 milhões orçados no projeto. Empresas americanas e europeias estão em tratativas com o Galo, mas a crise econômica é algo que faz as partes terem cautela nas negociações.
A multinacional americana AEG, com sede em Los Angeles, Estados Unidos, foi uma das que negociou com o Atlético. No Brasil, a empresa tem contrato firmado para operar no Allianz Parque (Palmeiras), Arena Pernambuco e Arena da Baixada (Atlético Paranaense).
De atrativo para os investidores, o projeto do Atlético oferece a rentabilidade em camarotes, shopping anexo, centro de convenções, cadeiras perpétuas e estacionamento com 4.500 lugares cobertos. A arena pretende abrigar cerca de 48 mil torcedores. Um catálogo de divulgação foi produzido pela Farkasvölgyi Arquitetura e já foi distribuído para interessados.
Enquanto a parte burocrática segue em andamento nos órgãos de licenciamento, o Atlético busca ao menos a garantia de receber, inicialmente, metade do valor do possível parceiro (cerca de R$ 270 milhões). Assim que tiver autorização da Prefeitura de Belo Horizonte e a questão financeira acertada, o clube dará início a construção.
