A reportagem conversou com Renê Salviano, agente de Tabata. O empresário garante que o futuro do meia está indefinido, mas que a condição para a permanência dele no Atlético está condicionada aos planos do clube.
“O Tabata foi destaque na Copa do Brasil Sub-17 e ele esperava um projeto de carreira. Chegou uma proposta salarial que não agradou. Ele está negociando, mas a proposta que chegou do Atlético não foi aceita pela família dele. Não tenho nada oficial de nenhuma outra equipe. Ele é obcecado em treinar e ser o melhor no que faz, mas quer entender o que o clube pretende para o futuro dele”, disse Renê ao Superesportes.
No dia 16 de outubro, Tabata usou seu perfil no Instagram para postar uma mensagem enigmática sobre o futuro. Muitos torcedores comentaram e pediram para que ele renovasse com o Atlético.
"Tem hora que a melhor resposta é ficar calado. Deixar que a voz do silêncio fale por você. Tem hora que a dor machuca, mas faz bem à alma. Tem hora que pra se ganhar é preciso perder. Deserto é sinal que a vitória vai chegar. Só é um vencedor quem tem história pra contar. Ninguém nasce sabendo, você tem que glorificar. Se tem que pagar preço é bem melhor pagar. Na prova ninguém perde, só tem a ganhar. Deserto um dia vira palco e os seus inimigos vão te assistir e aplaudir de pé, eles vão te assistir e te aplaudir de pé (sic)", publicou.
Um dos entraves para a renovação é o teto salarial do Galo com as categorias de base. O clube estipula um limite de R$ 2 mil nos vencimentos. A intenção de Tabata é receber uma valorização do Atlético, fora premiações conforme desempenho e projeção para chegar aos profissionais.
Como se trata de um atleta da base - ao contrário do que acontece com os profissionais em fim de contrato -, o Atlético tem o direito de igualar qualquer proposta feita ao jogador. Isso não é garantia que ele fique, mas, caso decida sair, o clube receberá uma indenização que pode ser de até 200 vezes o valor do salário oferecido pelo interessado.