Caminho da América: veja os destaques dos adversários do Galo na Libertadores

Ser bicampeão da América. O discurso foi entoado no Atlético logo após o Mundial de Clubes da Fifa. Depois do revés no Marrocos, o presidente Alexandre Kalil ressaltou que essa é a meta para 2014. O Superesportes levantou quais os principais jogadores rivais na primeira fase e os estádios onde o Galo atuará quando for visitante.

O primeiro adversário é o Zamora, da Venezuela. A equipe joga no Estádio Agustín Tovar, mais conhecido como La Carolina. A arena é localizada no estado de Barinas. A capacidade atual é de 28 mil espectadores.

Dentro do campo, os destaques são os atacantes Juan Falcón, de 25 anos, e Ricardo Clarke, de 21. O mais velho é o artilheiro do time, e fez 25 gols nas duas últimas temporadas. Ele se recupera de uma artroscopia, mas jogará a Libertadores. A promessa é panamenha e terá mais chances no time nas competições do próximo ano.

Os próximos palcos que receberão o Atlético na fase inicial ainda não estão definidos. Isso porque o Nacional, do Paraguai, não manda suas partidas em seu campo oficial, pois o local tem medidas acanhadas e não é liberado pela Conmebol. E, no outro caso, falta definir quem será o último integrante do Grupo 4: Monarcas Morelia ou Independiente Santa Fé.

Na última participação na Libertadores, em 2012, o Nacional mandou seus jogos na casa do Libertad. O Estádio Nicolás Leoz fica na cidade de Assunção, e foi inaugurado em 2005. Sua capacidade é para 10.500 torcedores.

No time paraguaio, os meio-campistas Marcos Riveros e Sílvio Torales são as esperanças de bom futebol. O primeiro fez 39 jogas na última temporada e marcou quatro gols. Torales fez uma partida a menos, e balançou as redes em duas ocasições.

Dúvida

Riascos e Mancilla ou Omar Pérez e Medina. Uma das duplas enfrentará o Galo na primeira fase. Tudo depende de quem passara no jogo entre Monarcas Morelia e Independiente Santa Fé.

Se pegar os mexicanos, o Atlético terá pela frente Riascos, que parou em Victor, no Independência, quando perdeu o pênalti nas quartas de final, em 2013, à época pelo Tijuana. O colombiano se transferiu para o clube e jogará na próxima temporada. Já o chileno Hector Mancilla é uma das referências do Monarcas e marcou 20 gols em 2013. Ele já foi eleito por duas vezes o melhor atacante do futebol mexicano.

Do lado do Santa Fé há Omar Pérez e Medina. O meio-campista argentino fez sete gols neste anos e, aos 32 anos, é um dos mais experientes do grupo. Já Medina volta ao time de Bogotá depois de seis meses no Equador. O atacante esteve na última Libertadores, e depois foi negociado. Ele carrega uma história curiosa no Santa Fé, pois, antes de chegar ao clube pela primeira vez, ele foi pego por uso de maconha e ficou um ano afastado. O clube colombiano acreditou em sua recuperação.

Caso atue no Estádio El Campín, em Bogotá, o Galo terá que superar a altitude de 2.640 metros da capital colombiana. A capacidade da arena é de 36 mil torcedores. Em Morelia não há problemas com a altitude, e a capacidade do Estádio do Monarcas é de 41 mil pessoas.