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Bernard aceita condições do Shakhtar Donetsk e não joga mais pelo Atlético

Jogador gostou da estrutura do clube ucraniano e decidiu aceitar contrato milionário

Jaeci Carvalho

A negociação de Bernard tornou-se uma das mais caras da história do futebol brasileiro



VEJA FOTOS DE BERNARD JÁ COM A CAMISA DO SHAKHTAR

Bernard foi a Donetsk, gostou do que viu e aceitou as condições da transferência para o Shakhtar da Ucrânia. Com isso, o meia-atacante não voltará a defender o Atlético. A negociação foi confirmada na manhã desta quinta-feira pelo clube do Leste Europeu, que investirá 25 milhões de euros à vista (R$ 76 milhões).

Bernard, que assinou contrato por cinco anos, embarcou para Londres na segunda-feira ao lado do pai Délio Duarte, do primo Lucas Dayrel, dos amigos João Pedro Carregal e Eduardo Aguiar e dos empresários Adriano Spadoto e Beto Fedato. De lá, eles seguiram no jato do Shakhtar para Donetsk, onde conheceram a estrutura física do clube e conversaram com outros brasileiros que jogam por lá. O jogador gostou do que lhe foi apresentado e decidiu aceitar a oferta.

Da Ucrânia, Bernard deve ir diretamente para a Basileia, na Suíça, onde se apresentará à Seleção Brasileira para o amistoso de quarta-feira, dia 14, às 15h45 (de Brasília), contra a Suíça. Os atletas convocados por Luiz Felipe Scolari treinarão a partir de segunda-feira.

A negociação de Bernard é a mais vultosa da história do Atlético de forma disparada. Antes dele, as maiores vendas foram de Diego Tardelli para o Anzhi da Rússia, em 2011, por 8 milhões de euros, e de Gilberto Silva para o Arsenal, em 2002, por US$ 7 milhões.

No Brasil, o valor do negócio só fica abaixo das transferências de Neymar para o Barcelona (57 milhões de euros), de Lucas para o PSG (43 milhões de euros), de Oscar para o Chelsea (25 milhões de libras) e Denílson para o Real Bétis, em 1998 (US$ 32 milhões de dólares).

Além do Shakhtar, os outros interessados em Bernard eram o Porto, de Portugal, que fez uma oferta de 20 milhões de euros para pagar em três parcelas, e o Tottenham, da Inglaterra, que ofereceu 18 milhões de euros para pagar em cinco anos.