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Atleticanos cercam hotel de adversários e fecham trânsito na Praça Sete de BH

Grupo está ocupando o obelisco desde a madrugada. Quando descobriram que torcedores do Olimpia estão hospedados na praça, cercaram o hotel com muita bagunça

Luana Cruz Valquiria Lopes

Polícia teve que usar balas de borracha para evitar maiores confusões no centro da capital

Torcedores do Atlético cercaram o hotel onde estão hospedados torcedores do Olimpia na manhã desta quinta-feira, na Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte. O grupo está ocupando o obelisco desde a madrugada, logo depois da vitória pela Copa Libertadores e da comemoração que tomou a praça. Militares do 34º Batalhão, 1º Batalhão da PM e Batalhão de Eventos da Polícia Militar (BPE) estão monitorando a torcida e no início da manhã houve confronto.


De acordo com o capitão Lúcio, por volta de 6h, houve confusão porque os torcedores decidiram fechar o trânsito da Avenida Afonso Pena. Motoristas que tentaram passar discutiram com os torcedores e foi necessária a intervenção do BPE. A PM decidiu montar um esquema de desvio de trânsito, que sempre é feito quando já manifestações ou protestos na praça.

Motoristas precisam virar um quarteirão antes da chegada na praça. Quem sai da Praça Raul Soares pela Amazonas, precisa convergir na Rua Tamoios. Os condutores que seguem na Afonso Pena (sentido rodoviária/mangabeiras) são orientados a desce para Rua Caetés. Por causa da interdição, o trânsito ficou caótico durante toda a manhã no Centro da capital, com reflexos no Complexo da Lagoinha e Elevado Castelo Branco.

Cerco no hotel

Desde 10h15, torcedores descobriram que há torcedores do Olimpia hospedados no Hotel Financial,na Avenida Afonso Pena, 571, também na Praça Sete. Os atleticanos cercaram o prédio gritando e jogando foguetes. Cerca de 890 paraguaios deram entrada no hotel para assistir à final da Libertadores. De acordo com a PM, 60 deles já deixaram o edifício em um ônibus da PM e outros 20 aguarda o veículo que os levará até o local onde está estacionado o ônibus fretado por eles para seguir viagem ao país de origem.

Os militares do BPE fazem escolta no hotel e segundo o gerente, César Viana, os visitantes estão bem tranquilos aguardando as orientações da polícia para sair e seguir viagem.