Victor é grande aposta de Kalil para fazer 'torcida chata' esquecer Diego Alves

Desde a saída de Diego Alves para o Almería da Espanha, em 2007, o Atlético apostou em goleiros da base, como Edson, Renan Ribeiro e Bruno Fuso, e em oito contratados para tentar achar o ‘camisa 1’ ideal, mas nenhum foi capaz de convencer o torcedor de sua qualidade. O presidente Alexandre Kalil sempre foi cobrado pelos erros nas escolhas dos reforços para a posição e acha que, com a chegada de Victor, do Grêmio, põe fim às “chatas” reivindicações dos atleticanos.

Ao anunciar a contratação do gremista pelo Twitter, Kalil brincou: “Torcida mais chata do Brasil, se o problema era goleiro não é mais. Victor é do Galo!”.

O presidente admitiu que estava farto de apostas malsucedidas para suceder Diego Alves, hoje no Valência. “Não tem ninguém bobo, ninguém burro. Eu relaciono para sete goleiros que nós tivemos depois da saída do Diego. Eu trouxe cinco. Então, a minha experiência dizia que não poderia trazer qualquer goleiro. (...) Graças a Deus o eterno problema, que a torcida tanto cobrava, que é uma ‘chatura’, está resolvido”, declarou à Rádio Itatiaia.

Dos goleiros atuais do elenco, Renan Ribeiro foi o que teve mais chances, mas perdeu recentemente a posição para Giovanni no começo de abril, ainda no Campeonato Mineiro. Lee sequer foi testado em jogos oficiais e amarga a reserva desde o início de 2011.

Nesses últimos anos, o clube contratou oito jogadores para a meta. Nenhum vingou. Foram eles Fábio Costa, Sérvulo, Juninho, Carini, Marcelo, Aranha e os atuais Giovanni e Lee.

”Agora o Atlético tem um goleiro de peso”, enfatizou Kalil ao fechar com Victor.