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Kalil diz que saída de Tardelli era inevitável, mas a de Obina foi 'erro brutal'

Daniela Mineiro Rodrigo Fonseca

Ao analisar a temporada do Atlético, em entrevista coletiva, na Cidade do Galo, o presidente Alexandre Kalil apontou um dos seus grandes erros: a saída do atacante Obina, que pertencia a investidores e foi negociado com o futebol chinês, em janeiro. Segundo o dirigente, a venda de Diego Tardelli ao Anzhi da Rússia, em março, era inevitável, mas a de Obina foi ‘erro brutal’.


“Vou explicar o negócio do Tardelli. Quando foi vendido, ele teve proposta milionária e que, em seis meses, ele estaria livre para assinar um pré-contrato. Ele teve a proposta, contrato bom, até brincava com ele que tinha que parar de twittar que amava a torcida. Ele assinava contrato milionário e eu ficava como vilão. Íamos perdê-lo depois de seis meses. Depois que vendemos o Tardelli, teve time que vendeu outros e ninguém fala. O Obina foi um erro brutal que cometi. Vou ser muito franco. Fui induzido a cometer. Sou o responsável. Mas, apesar de responsável, não sou o culpado”, disse.

Diego Tardelli foi vendido para o Anzhi, da Rússia, e o Galo ficou com cinco milhões de euros (R$ 11,5 milhões) pelos 62,5% que tinha direito. Já na saída de Obina para o Shandong, da China, o Alvinegro ficou com uma taxa de vitrine, já que o atacante pertencia a um investidor.

Em busca de uma dupla substituta, o Atlético gastou seis milhões de euros em Guilherme. Depois, André foi contratado por dois milhões de euros. Ambos eram do Dínamo de Kiev, da Ucrânia. Houve ainda tentativas de jogadores de menor expressão como Magno Alves, Marquinhos Cambalhota e Jonatas Obina. Contudo, o setor ofensivo ainda não engrenou em 2011.

Ouça, na íntegra, a entrevista coletiva de Alexandre Kalil
 
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