“Não depende de mim, eu acho. Quem escala é o Dorival, ele que tem que decidir. Que fique claro, que se a opinião do professor deixou alguém em dúvida sobre a minha vontade, eu posso assumir claramente que minha vontade é de jogar, estar dentro do grupo, participando, indo para os jogos. Respeito a opinião dele. A gente tem que respeitar, não precisa entender. Respeito a opinião dele e tenho certeza que venho me aplicando. Todo mundo que está aqui no clube e convive conosco sabe disso. Agora, é uma decisão do Dorival. Ele é o chefe, ele que manda.”
Daniel Carvalho foi submetido a uma artroscopia no ombro esquerdo no final de novembro da temporada passada. Recuperado, voltou a treinar com o grupo em fevereiro, mas ainda não foi relacionado para nenhum jogo. Desde que chegou ao Atlético, em maio do ano passado, o meia-atacante nunca teve uma sequência na equipe titular, devido às seguidas lesões.
Para voltar ao time e reconquistar a confiança de Dorival, Daniel Carvalho garantiu que vai trabalhar ainda mais. “Para tentar tirar essa imagem que ele tem de mim é só trabalhando. Vou trabalhar, correr atrás, mas o torcedor pode ter certeza que sou um dos jogadores que mais está querendo voltar e um dos mais focados.”
Ainda sobre as declarações de Dorival, Daniel Carvalho acredita que o treinador cobra dele, pois o meia acaba deixando a desejar na marcação. “É ser mais participativo. Acredito eu, pelas conversar que já tive com ele (Dorival) e pelas cobranças que tenho dele, que é para ser mais participativo na marcação. Tecnicamente, ele sabe e eu também, que é indiscutível minha qualidade técnica. Então, ele me cobra muito na marcação. De repente, pode ser nesse sentindo que ele possa estar falando, para eu ajudar e colaborar mais na marcação, porque realmente tenho um pouco de dificuldade.”
Conversa com o presidente
Daniel Carvalho disse que, nessa semana, se reuniu com o presidente Alexandre Kalil. O meia garantiu ter propostas para deixar o Atlético, mas que essa não é sua vontade. “Como falei com o presidente, propostas para sair eu tenho, mas não quero sair, porque não quero sair como um jogador que só teve dificuldade aqui por lesões ou problemas de peso. Pelo contrário. Se sair, quero sair pela porta da frente com cabeça erguida.”