Desde de 2020 no América, o goleiro Matheus Cavichioli é considerado por muitos torcedores um ídolo da história do clube. No entanto, o arqueiro acredita que não fez por merecer tal título. Em entrevista ao canal 'Terça do Coelho', nessa terça-feira (2), o jogador disse que precisa de mais anos no Lanna Drumond para alcançar o patamar de idolatria.
"Ídolo? De forma nenhuma. Nossa, nem perto. O nosso ídolo recente é o Juninho, com 300 jogos. Da minha posição, sem dúvidas, é o Milagres, o Gilberto. O próprio João Ricardo, que teve uma história de anos. Faltam alguns quilômetros nesses trilhos para ser considerado um ídolo. Acho que a gente não se considera um ídolo, a gente adquire esse título", disse o jogador.
Cavichioli, de 36 anos, chegou ao América em agosto de 2020, vindo do Guarani-SP. Desde de então, o goleiro fez 104 partidas com a camisa alviverde, tendo papel fundamental em campanhas históricas do Coelho.
Em 2020, Cavichioli ajudou o América a conquistar o acesso da Série B para a A do Campeonato Brasileiro. Além disso, chegou à semifinal da Copa do Brasil. Já em 2021, colaborou na campanha que classificou os alviverdes à Copa Libertadores pela primeira vez na história.
Aposentadoria
Matheus Cavichioli tem contrato com o América até o fim de 2023. Mesmo com seus 36 anos, o goleiro ainda pensa em atuar por mais cinco temporadas e tem o desejo de encerrar sua carreira no clube alviverde.
"Sobre encerrar no América, caramba, cara. Eu tenho em mente mais cinco anos (em atividade). Imagina, ficar mais cinco anos aqui. Aí eu posso estar correndo atrás de uma marca pessoal e estar fazendo jus ao que a torcida fala sobre 'ídolo'. Aí sim. Após a permanência, mais esses cinco anos, eu concordarei com isso. Mas, por que não? Encerrar a carreira em um lugar que você é bem visto e que tem tudo", afirmou o atleta.
Além de guardar momentos importantes dentro de campo com a camisa do América, Cavichioli carrega marcas adquiridas fora de campo enquanto pertencia ao Coelho. No início desta temporada, o goleiro realizou uma angioplastia (cirurgia), que desobstruiu uma artéria no coração.
Após seis meses em processo de recuperação, o arqueiro retomou a boa forma e assumiu a titularidade no gol americano. Seu retorno aos gramados foi no dia 25 de junho, na derrota para o Flamengo por 3 a 0, no Maracanã, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro.