O contrato de empréstimo do atacante Paulinho Boia com o América se encerrou nesta sexta-feira (1). Com isso, o jogador de 24 anos não poderá mais atuar pelo clube. As partes estão próximas de um acordo para a extensão do vínculo.
Paulinho Boia pertence ao Metalist, da Ucrânia, e assinou um contrato de três meses com o América em março de 2022. A transação foi efetuada devido à suspensão do futebol no país do leste europeu, que está em guerra contra a Rússia.
Na época, existia a incerteza de que as competições retornariam a tempo do início da temporada 2022/2023. Devido a isso, o América acertou um vínculo curto com o atleta.
O presidente da Federação de Futebol da Ucrânia chegou a declarar que o campeonato retornaria em agosto. No entanto, recentemente, em junho, a Fifa estendeu por mais um ano a regra temporária que permite jogadores estrangeiros de clubes russos e ucranianos suspenderem seus contratos.
Desta forma, Paulinho Boia está permitido permanecer no América. O Superesportes confirmou com a assessoria do Coelho que o clube mineiro realizou todos os trâmites junto ao atleta para renovar o vínculo. Agora, resta ao Metalist liberar as documentações para a extensão do empréstimo.
Até que o acordo seja firmado, Boia não poderá participar de atividades no Lanna Drumond, centro de treinamento do América. O jogador está em recuperação de problema na coxa esquerda desde o dia 3 de maio, quando se lesionou contra o Atlético, pela Copa Libertadores.
O atleta
Em novembro de 2021, Paulinho Boia foi vendido pelo São Paulo ao Metalist por 1,6 milhão de euros - quase R$ 11 milhões àquela altura. O Juventude, último clube do atacante no Brasil antes da transferência, ficou com um percentual do valor pela taxa de vitrine.
Ponta agudo, de velocidade e bom drible, Boia pode atuar nas duas beiradas do campo. No América, o jogador enfrenta as concorrências de Everaldo, Pedrinho, Felipe Azevedo e Matheusinho - as figuras mais usadas por Vagner Mancini nas extremidades do campo.