Capitão do América, Juninho completou 300 jogos com a camisa do Coelho neste sábado (25), na derrota por 3 a 0 para o Flamengo, no Maracanã. Após o revés no Campeonato Brasileiro, o volante de 34 anos comentou sobre a marca e o desempenho coletivo da equipe.
A derrota deixou a equipe mineira na 16º colocação, com 15 pontos. Esta foi a quinta partida seguida sem vitória.
"Temos que trabalhar, não está bom, está nítido isso. Não adianta ficar aqui iludindo ninguém se não mostrarmos atitude diferente. É trabalhar. É uma pena essa marca ser comemorada com uma derrota como essa, mas o coletivo está acima de qualquer marca individual", disse Juninho, ao Premiere.
O meio-campista também ressaltou a importância de deixar a parte de baixo da tabela rapidamente. Ele acredita que a equipe já demonstrou potencial, mas precisa reagir.
"Temos que trabalhar, pois o Campeonato Brasileiro é muito difícil e se ficarmos lá embaixo dificilmente conseguiremos sair. Temos que tirar forças, cada um ter sua fé, se apegar e trabalhar. Mostramos que temos potencial, mas erramos e precisamos levantar agora", afirmou.
Agora, o América volta às atenções para o jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O time receberá o Botafogo na quinta-feira, às 19h, no Independência. Pelo Brasileiro, o Coelho enfrentará o Goiás na próxima rodada, no domingo, às 18h, também no Horto.
A trajetória de Juninho
Atualmente, Juninho é o sexto atleta com mais partidas pelo América na história. Recentemente, o capitão do Coelho ultrapassou o ex-volante Taú, com 296 duelos, que representou o clube entre 1991 e 1998.
Ainda nesta temporada, Juninho tem a possibilidade de deixar para trás quatro outros ex-jogadores na lista de mais partidas pela equipe alviverde.
Ainda estão à sua frente, com 304 jogos, os ex-lateral-direitos Estevam (1992 a 2000) e Colatina (1979 a 1989); o ex-zagueiro Wellington Paulo (passagens entre 1990 e 2010), com 307 confrontos; e o ex-goleiro Tonho (1947 a 1958), com 325 jogos.
Ainda estão à sua frente, com 304 jogos, os ex-lateral-direitos Estevam (1992 a 2000) e Colatina (1979 a 1989); o ex-zagueiro Wellington Paulo (passagens entre 1990 e 2010), com 307 confrontos; e o ex-goleiro Tonho (1947 a 1958), com 325 jogos.
No topo da lista estão o ex-volante Gaia (1945 a 1958), em segundo lugar, que representou o América em 360 duelos; e o ex-goleiro Milagres (1991 a 2001), em primeiro, que entrou em campo pelo Coelho em 372 partidas.
Juninho chegou ao América em 2016. Nessa trajetória de seis temporadas, ele foi campeão da Série B em 2017, semifinalista da Copa do Brasil em 2020 e ajudou o clube a terminar a última edição do Brasileirão na oitava posição.
Além de garantir a permanência na Série A, o Coelho assegurou vaga na Libertadores deste ano.
Além de garantir a permanência na Série A, o Coelho assegurou vaga na Libertadores deste ano.
O experiente volante, de 34 anos, tem contrato com o América até dezembro de 2023. Ele é titular absoluto da equipe e forma trio no meio com Lucas Kal e Alê. Nesta temporada, são 26 jogos disputados e três assistências.
Jogadores que mais defenderam o América
Levantamento do historiador Carlos Paiva
1º: Milagres - 372 jogos (goleiro; 1991 a 2001);
2º: Gaia - 360 jogos (volante; 1945 a 1958);
3º: Tonho - 325 jogos (goleiro; 1947 a 1958);
4º: Wellington Paulo - 307 jogos (zagueiro; 1990 a 1993 / 1997 / 1998 a 2002 / 2005 a 2006 / 2009 a 2010);
5º: Colatina - 304 jogos (lateral-direito; 1979 a 1989)
Estevam - 304 jogos (lateral-direito; 1992 a 2000);
6º: Juninho - 300 jogos (volante; 2016 - atual);
7º: Taú - 296 jogos (volante; 1991 a 1998);
9º: Ricardo Evaristo - 279 jogos (zagueiro; 1988 a 1993 / 1996 a 2000);
10º: Irênio - 275 jogos (meia; 1994 a 2000 / 2009 a 2010).
Luiz Carlos Marins - 275 jogos (zagueiro; 1990 a 1996)