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Aloísio deixa Seleção Chinesa em segundo plano e dá prioridade ao América

Atacante, que adotou o nome Luo Guofu ao se naturalizar, admite que será mais difícil defender a China ao voltar ao Brasil

08/04/2022 09:03 / atualizado em 08/04/2022 08:36
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Aloísio foi apresentado em um restaurante e avisou que dará prioridade total ao América
foto: América/Twitter

Aloísio foi apresentado em um restaurante e avisou que dará prioridade total ao América


Desde 2019, quando foi naturalizado, o atacante Aloísio passou a ser frequentemente convocado para a Seleção Chinesa. Entretanto, contratado pelo América para o restante desta temporada, o jogador disse que a prioridade é disputar as competições pelo Coelho. Com isso, ele deixará a equipe asiática em segundo plano. 

"A Seleção Chinesa foi algo muito legal que aconteceu em minha vida. Eu fui muito bem tratado lá, não sabia nada sobre o país, mas me receberam muito bem e logo me naturalizei", contou Aloísio, que adotou o nome de Luo Guofu ao obter a cidadania chinesa, há três anos. 



Na coletiva de apresentação no Coelho, ele deixou claro que a prioridade é se colocar à disposição do técnico Marquinhos Santos para ajudar o clube. Mesmo que, para isso, tenha de abrir mão de eventuais convocações para a seleção asiática. 

"Eu joguei partidas pelas Eliminatórias, mas agora vamos ter que conversar. Temos de ver a disponibilidade aqui, mas isso é mais para frente. Agora não depende de mim. Eu sou chinês, mas se for algo ruim para o América eu sair e viajar para jogar lá, não vai existir essa possibilidade de jogar pela seleção. Eu sou jogador do América e vou pensar em jogar aqui", declarou. 



Aloísio, de 33 anos, disse que mudou um pouco a forma de jogar na China, até pelo estilo do futebol asiático, mas garantiu que não perdeu a característica de buscar o gol e ser um atacante de movimentação. Ele também prometeu muita luta e disputa constante pelas vitórias com a camisa do América. 

"Minha característica não mudou. Eu sempre fui um cara brigador, de batalhar e disputar as bolas sem querer machucar o adversário. Agora eu tenho 33 anos, estou mais experiente, mas continuo jogando da mesma forma, fazendo minhas maluquices, por isso é que vim para cá e não vou mudar nada. Se tiver que dar carrinho, darei. Isso não vai mudar na minha forma de jogar", assegurou.

 


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