Nas redes sociais, uma comparação entre atletas de América e Atlético ‘viralizou’ no primeiro confronto entre as duas equipes no ano. A semelhança física entre os meias Alê, do Coelho, e Nacho Fernández, do Galo, chamou atenção dos torcedores. Em entrevista concedida nesta sexta-feira (14), no entanto, o jogador do time de Lisca disse ver outras características parecidas com o atleta argentino.
Alê mencionou pontos ‘do campo’ que aproximam o seu estilo de jogo ao de Nacho. Na visão do meia americano, os dois jogadores buscam participar intensamente das partidas.
“Eu acho que dentro de campo, talvez, a característica que mais assemelha é o apreço pela bola. Eu assisti vários jogos do Nacho. É um jogador que chama a responsabilidade o tempo todo, que gosta de ter a bola no pé, e eu também sou um cara assim. Tenho personalidade para jogar futebol. É o que eu sei fazer, é o que eu amo fazer. Então, quando eu estou dentro de campo, quero participar o tempo inteiro do jogo. Talvez, essa seja a maior semelhança entre nós”, afirmou.
Alê e Nacho se enfrentarão no próximo domingo (16), às 16h, na primeira partida da final do Campeonato Mineiro. O jogador do Coelho revelou ter acompanhado a vitória atleticana por 3 a 1 sobre o América de Cali, da Colômbia, na última quinta-feira (13), em partida válida pela Copa Libertadores. Ele apontou características do rival.
“Fiz questão de acompanhar o jogo ontem. Hoje, a gente reviu grande parte do jogo com a comissão. (...) É um time de muita dinâmica, muito ofensivo. É um time que gosta de atacar, que gosta de jogar para a frente. Nesse quesito, a gente vai ter que ter muita atenção. Também foi passado para a gente onde eles pecam mais, e isso a gente está executando durante o treinamento para, no domingo, tentar tirar algum proveito”, avaliou.
Por fim, Alê disse enxergar uma preparação maior do América para a partida do domingo em relação ao primeiro confronto entre as duas equipes na temporada, vencido pelo Atlético por 3 a 1. O Coelho aposta no estudo das fragilidades alvinegras para desbancar o favoritismo do rival na decisão.
“A estratégia da comissão é exatamente essa: estudar as fragilidades do adversário. Foi assim nas ocasiões que tivemos êxito contra o Cruzeiro. (...) Estudamos muito mais para esse jogo, para não cometer os mesmos erros da primeira fase e aproveitar mais as fragilidades deles”, completou.
Na final do Campeonato Mineiro, o América buscará reverter a vantagem do Atlético, que joga por dois empates ou uma vitória e uma derrota pela mesma diferença de gols - já que teve a melhor campanha da primeira fase. O Coelho busca seu 17° título estadual.