O volante Juninho, do América, acredita que o desempenho da equipe na temporada está diretamente relacionado com o sucesso do projeto que transformará o Coelho em clube-empresa. Na visão do jogador, as negociações com investidores aumentam a responsabilidade do time no ano de 2021.
“É um momento muito importante. A gente sabe disso. É uma responsabilidade a mais para a gente, porque a gente sabe que aquilo que for feito dentro de campo vai ‘pingar’ sobre isso também. Talvez, o ano mais importante da história desse clube, que vai trazer uma mudança grande. A gente sabe que um resultado positivo dentro de campo deixa muito perto para essa realização. A gente quer contribuir com isso. Nós fomos escolhidos para isso, para vencer os objetivos traçados pelo clube”, afirmou o volante.
“Vai ser uma mudança de patamar para esse clube. Só vamos saber depois que chegar, depois que concretizar, mas o mais importante é saber que está sendo tudo construído de uma forma transparente, bem feita. Isso é o mais importante de tudo. Tem pessoas por trás disso, bastante competentes, aqui. O pessoal não está querendo simplesmente entregar o clube. É uma parceria para que o América continue crescendo. É muito importante, e a gente sabe da nossa posição, daquilo que a gente pode ajudar. A gente carrega um peso a mais, e carrega com gosto, com prazer. Quem não quer ficar marcado num divisor tão importante de um clube?”, completou Juninho.
Aposentadoria e cargo executivo
Aos 33 anos, Juninho revelou que já faz planos para o período após sua aposentadoria no futebol. O experiente jogador alimenta o desejo de ocupar um cargo executivo e tem conversado com o técnico Lisca sobre a possibilidade.
“É algo que ainda está amadurecendo na cabeça. Eu tive uma breve conversa com o Lisca sobre isso. É um cara que eu sempre estou conversando, e é um cara que contribui muito para o meu crescimento pessoal. Lógico, além do profissional. No pessoal, tenho crescido muito pelas conversas com ele. É algo que está amadurecendo ainda. Eu estou pensando em uma transição, em uma função, mas é algo ainda a ser pensado. Eu acho que ainda tenho muito a contribuir dentro de campo. Eu já brinquei com os meninos aí: se eu assumir isso aí, é lista de dispensa. Aumentar o salário de quem fica (risos). Estou brincando. Brincadeiras à parte, é algo que a gente tem que pensar muito. É algo que estou amadurecendo, e Deus vai me direcionar no caminho certo”, finalizou.