Juninho descarta favoritismo do América contra o Cruzeiro: 'Não existe'
Capitão do Coelho pregou respeito pelo rival celeste nas semis do Mineiro
Lucas Bretas
Juninho negou possível favoritismo do América no clássico diante do Cruzeiro - Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
O volante Juninho, do América, descarta qualquer favoritismo no clássico diante do Cruzeiro, no próximo domingo (2). A partida de ida da semifinal do Campeonato Mineiro será disputada às 16h, no Mineirão, em Belo Horizonte. Para o capitão do Coelho, o fato da Raposa estar na Série B do Campeonato Brasileiro não significa responsabilidades 'a mais' para a equipe alviverde no confronto.
“Para a gente, não existe. Fase final não tem isso mais. Todo mundo chega com a mesma possibilidade de avançar, de vencer. Mas a gente não pode fugir da realidade, né? Hoje, o América está na Série A e o Cruzeiro na Série B. A gente não pode fugir disso, mas nós, jogadores, estamos muito centrados no campo, que a gente sabe que quando entra ali não tem isso. Isso não ganha jogo. A gente chega focado, pensando nas dificuldades que a gente vai enfrentar no jogo e sabendo do nosso potencial. (...) A gente não pensa que já está ganho, a gente não vai com isso. Muito pelo contrário: a gente vai respeitando muito o adversário, mas sabendo que a gente pode sair vitorioso”, afirmou Juninho.
O capitão americano ressaltou a confiança do elenco para encarar o clássico do próximo domingo. Juninho frisou o discurso de outros companheiros e destacou a importância de que o América não se concentre na vantagem que possui. Por ter terminado a primeira fase atrás apenas do Atlético na tabela de classificação, o Coelho jogará por dois empates ou por uma vitória e uma derrota pela mesma diferença de gols nessas semifinais.
América na semifinal do Mineiro no século 21
“O América chega bem, chega confiante. A armadilha que a gente não pode cair é entrar pensando na vantagem. Esquecer isso, jogar o nosso jogo, focar no jogo. Lógico que, no segundo jogo, talvez, lá nos 40 minutos do segundo tempo, a gente possa pensar nisso, mas eu acho que de início não. Vamos entrar pensando em dois jogos difíceis, contra uma equipe respeitada, com história também. É ser mais assertivo em tudo que a gente fizer dentro de campo, que é um clássico. A gente vai bem preparado e confiante. A equipe vem crescendo nos últimos jogos e eu ainda vejo muita margem para que a gente cresça mais. É aproveitar essa semifinal para a gente crescer mais ainda e levar o América para a final”, destacou.
Juninho também descartou uma possível vantagem do Cruzeiro por contar com o técnico Felipe Conceição, que treinou o América em 2019 e conhece bem os jogadores do elenco alviverde.
“Hoje em dia, todo mundo se conhece. Futebol, hoje, tem vídeo. A gente estuda o adversário. A gente conhece muito bem todos os times que jogamos contra. O Felipe trabalhou aqui, conhece realmente o grupo, o time, mas isso eu acho que talvez não muda muito não. Lógico que ele tem armas na mão dele, a favor, mas a gente já fez jogos contra o Cruzeiro esse ano - do Felipe, inclusive. A gente também conhece muito bem o Cruzeiro. É fazer o nosso bem feito, para tentar surpreender, como no último jogo. Fazer bem aquilo que o Lisca usar como estratégia”, disse.
Por fim, o capitão do América ressaltou a necessidade de efetividade no momento ofensivo, já que o Cruzeiro teve a melhor defesa da primeira fase do Campeonato Mineiro, com apenas quatro gols sofridos em 11 jogos.
“Estamos trabalhando para ser mais assertivos nas definições. É uma equipe que se defende bem. Nas oportunidades que aparecem durante o jogo, a gente tem que ser muito efetivo. Acredito que o último jogo para nós foi muito importante (5 a 0 contra a URT), um resultado daquele tamanho. A equipe já vinha merecendo há algum tempo. Isso, de alguma forma, traz confiança para a gente”, completou.