O técnico Lisca ficou aliviado com a vitória, mas se mostrou preocupado com o baixo aproveitamento ofensivo do América. O Coelho bateu o Coimbra, por 2 a 0, neste sábado, no Independência, e encerrou série de quatro partidas sem vitória - três pelo Campeonato Mineiro e um pela Copa do Brasil. Mas o treinador alertou para o excessivo número de oportunidades de gol desperdiçadas e comentou sobre possível ansiedade dos jogadores no momento de finalizar os lances.
Logo nos primeiros minutos, o América mandou duas bolas na trave e teve outras chances de gols, mas o time falhou nas conclusões e foi para o intervalo com triunfo magro de 1 a 0, em chute de fora da área do volante Zé Ricardo. Na etapa final, a equipe criou mais oportunidades, mas novamente errou nas finalizações. O sgundo gol veio com o atacante Rodolfo, mas parou por aí. Outro problema foi a preparação das jogadas antes do arremate final. O placar poderia ter sido elástico, o que levou o treinador a comentar sobre a falta de capricho para balançar as redes.
"Jogamos bem, fomos muito superiores no primeiro tempo, mandamos duas bolas na trave, outras passaram pertinho, e a gente conhece o futebol. Quem tem experiência no futebol sabe que aquele velho ditado de 'quem não faz, toma' muitas vezes acontece", afirmou o comandante do Coelho, que admitiu ser um problema recorrente na equipe.
"Desde o ano passado, a gente vinha trabalhando em cima disso, para sermos mais assertivos. Desde o fim do Mineiro do ano passado, que a gente detectou que precisava melhorar o índice de aproveitamento, com jogadores que não têm muita característica de fazer gols e que se reinventaram, como nos casos do Juninho, do Zé Ricardo, o próprio Azevedo, que trabalhando comigo nunca foi um protagonista, e agora ele precisa ser. O Bruno (Nazário) a mesma coisa, o Rodolfo sempre foi um segundo atacante, aqui no América fixamos ele como um nove, jogando também mais na articulação também", acrescentou.
"Desde o ano passado, a gente vinha trabalhando em cima disso, para sermos mais assertivos. Desde o fim do Mineiro do ano passado, que a gente detectou que precisava melhorar o índice de aproveitamento, com jogadores que não têm muita característica de fazer gols e que se reinventaram, como nos casos do Juninho, do Zé Ricardo, o próprio Azevedo, que trabalhando comigo nunca foi um protagonista, e agora ele precisa ser. O Bruno (Nazário) a mesma coisa, o Rodolfo sempre foi um segundo atacante, aqui no América fixamos ele como um nove, jogando também mais na articulação também", acrescentou.
TIME ANSIOSO
Para Lisca, o excesso de erros nas conclusões pode ser fruto da ansiedade dos jogadores. "Ficamos um pouco ansiosos para transformar em gols as oportunidades criadas. Na quarta passada (empate com Ferroviário-CE na Copa do Brasil), tivemos ótimo volume, controlamos a partida, mas não jogamos contra ninguém. O adversário cresce, conforme você não abre o placar ou não aumenta, então o jogo fica perigoso", alertou.
De qualquer forma, embora preocupado com o aproveitamento ofensivo, Lisca disse que a vitória foi importante para o time ganhar confiança na reta final do Estadual. "Hoje (sábado) era um jogo muito importante para a gente subir na tabela, encerrar esse período que a gente teve sem vitória, mesmo fazendo bom jogo contra o Patrocinense, principalmente no primeiro tempo. O jogo que destoou foi contra o Tombense. A ansiedadefoi mais em cima disso, passar para os jogadores essa vibração e o compromisso com a vitória que a gente tinha", declarou.