O América apresentou nesta sexta-feira o volante Juninho Valoura, de 35 anos, que se destacou no futebol nordestino com as camisas de Bahia, Ceará e Fortaleza. O jogador concordou em adotar o sobrenome como forma de distinção ao também meio-campista Juninho, ídolo da torcida do Coelho e com mais de 200 partidas a serviço do clube.
O que nem todo mundo se lembra é que o recém-contratado tem passagem anterior pelo Lanna Drumond, em 2013. O desempenho naquela ocasião não foi dos melhores, mas a história tem tudo para ser diferente em 2021 graças à experiência adquirida pelo atleta nesse hiato de oito anos.
O que nem todo mundo se lembra é que o recém-contratado tem passagem anterior pelo Lanna Drumond, em 2013. O desempenho naquela ocasião não foi dos melhores, mas a história tem tudo para ser diferente em 2021 graças à experiência adquirida pelo atleta nesse hiato de oito anos.
“Em 2013, foi um momento onde pude jogar pela primeira vez neste clube de história belíssima. O profissionalismo e a dedicação nunca faltaram, mas no fim daquela passagem saí com um gostinho de que poderia ter feito mais. Hoje, depois de oito anos, tenho a chance de voltar a um América que está em ascensão, que conquistou grandes objetivos na última temporada. Então, é um Juninho mais experiente e muito mais preparado que retorna com a certeza de que juntos temos tudo para fazer um grande ano com a camisa do Coelho”.
Juninho foi contratado pelo América em dezembro de 2012, após uma parceria do clube com o empresário Eduardo Uram. O pacote incluía o lateral-direito Gedeilson, o zagueiro Edmário, o lateral-esquerdo Wanderson e os volantes Claudinei e Doriva. Posteriormente, a diretoria trouxe outros atletas representados à época por Uram, como o zagueiro Vitor Hugo, o volante Andrei Girotto e o armador Nikão.
Dos 56 jogos disputados pelo Coelho em 2013, Juninho esteve em campo em 20, sendo 11 como titular. Apesar do desempenho irregular, marcou um belo gol de fora da área na vitória por 4 a 0 sobre o Guarani de Divinópolis, no Independência, no dia do aniversário de 27 anos (20 de março).
Dos 56 jogos disputados pelo Coelho em 2013, Juninho esteve em campo em 20, sendo 11 como titular. Apesar do desempenho irregular, marcou um belo gol de fora da área na vitória por 4 a 0 sobre o Guarani de Divinópolis, no Independência, no dia do aniversário de 27 anos (20 de março).
Durante o período no Lanna Drumond, o volante não teve a chance de colocar em prática suas qualidades na bola parada. O potencial nas cobranças de falta e escanteio já demonstrado no Duque de Caxias foi aplicado nos clubes posteriores: Tombense, Macaé, Bahia, Ceará e Fortaleza. Com treinamento, também se especializou em cobrar pênaltis.
Em 2019, Juninho recebeu as orientações de um grande conhecedor do assunto: o técnico Rogério Ceni, maior goleiro-artilheiro do futebol com 131 tentos pelo São Paulo (61 de falta, 69 de pênalti e um com a bola rolando). Graças aos ensinamentos do comandante, pôde se destacar como "garçom" do Fortaleza, com 14 assistências em 88 partidas.
Em 2019, Juninho recebeu as orientações de um grande conhecedor do assunto: o técnico Rogério Ceni, maior goleiro-artilheiro do futebol com 131 tentos pelo São Paulo (61 de falta, 69 de pênalti e um com a bola rolando). Graças aos ensinamentos do comandante, pôde se destacar como "garçom" do Fortaleza, com 14 assistências em 88 partidas.
“Eu sempre trabalhei bastante esses fundamentos e consegui ter sucesso muitas vezes durante a minha carreira. Em 2019 tive a oportunidade de trabalhar com um cara que sempre foi especialista e me ajudou a crescer ainda mais nesse fundamento, que é o Rogério Ceni (ex-técnico do Fortaleza)”, analisou.
“Vejo que hoje, com o futebol tão competitivo como está, a bola parada pode definir muitas partidas, seja cobrada direto para o gol ou em forma de assistências. Então é continuar trabalhando e me dedicando ao máximo, o professor Lisca sempre dá liberdade para isso. É continuar treinando que as coisas vão acontecer naturalmente”, complementou.
“Vejo que hoje, com o futebol tão competitivo como está, a bola parada pode definir muitas partidas, seja cobrada direto para o gol ou em forma de assistências. Então é continuar trabalhando e me dedicando ao máximo, o professor Lisca sempre dá liberdade para isso. É continuar treinando que as coisas vão acontecer naturalmente”, complementou.
Função em campo
Quanto à função em campo, Valoura explicou que prefere jogar como volante. “No começo eu atuava como meia. No decorrer da carreira, como sempre fui um cara organizador e com facilidade de jogar de frente, os treinadores me indicaram para trabalhar como volante. Fui me adaptando a essa função e hoje me sinto muito bem, muito à vontade”.
O veterano também comentou em quais fundamentos poderá colaborar com a equipe. “Nas funções táticas, em que o Lisca cobra bastante, na construção de jogo, no arremate de fora da área e na inversão de jogo. Vejo que posso ajudar muito os meus companheiros em campo”.
O veterano também comentou em quais fundamentos poderá colaborar com a equipe. “Nas funções táticas, em que o Lisca cobra bastante, na construção de jogo, no arremate de fora da área e na inversão de jogo. Vejo que posso ajudar muito os meus companheiros em campo”.
Segundo o Soccerway, Juninho Valoura marcou 51 gols (a maioria em chutes de longa distância) em 483 jogos como profissional. Os números estão incompletos, visto que não existem detalhes na internet acerca da trajetória dele a serviço de Madureira, America-RJ e Serrano. Além disso, há lacunas de gols e partidas nas estatísticas pelo Duque de Caxias.
Registrado no Boletim Informativo Diário da CBF, Juninho está à disposição do técnico Lisca para defender o América no clássico contra o Atlético, às 16h de domingo, no Mineirão, pela sétima rodada do Campeonato Mineiro. Os times somam 15 pontos e farão confronto direto na briga pela liderança isolada da competição.