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AMÉRICA

Chapa 'América Série A' tentará reeleição no Conselho Deliberativo do clube

Márcio Vidal e José Flávio Lanna Drumond concorrerão nas eleições do próximo dia 29

Lucas Bretas
Chapa 'América Série A' tentará reeleição no Conselho Deliberativo do clube - Foto: Montagem com imagens de Reprodução O América terá, na próxima segunda-feira (29), o pleito que definirá a presidência do Conselho Deliberativo no triênio 2021-2023. Márcio Vidal e José Flávio Lanna Drumond, atuais dirigentes do Conselho, tentarão a reeleição com a chapa 'América Série A'. A candidatura foi oficializada pela Comissão Eleitoral.


 
Em entrevista ao Superesportes, Márcio Vidal falou sobre sua trajetória na 'vida política' do clube. O atual presidente do Conselho Deliberativo disse ver com bons olhos a candidatura da chapa 'Renovação da Arquibancada', mas também afirmou acreditar que a experiência é um fator relevante para 'cargos maiores' na instituição.
 
“Eu e José Flávio Lanna Drumond recebemos com muita alegria e naturalidade o registro da chapa do Carlos e do Jairo. Não encaro como oposição, mas sim como uma outra opção. Eu defendo há muito tempo que o América precisa sim de mais gente interessada em participar. Eu pego meu exemplo, porque comecei a participar do América em 1997, como conselheiro. Mas de maneira mais efetiva, entendendo melhor como é que o clube funciona, foi no ano de 2015 para 2016, quando coordenei o primeiro planejamento estratégico da história do América. Esse planejamento deu alguns bons resultados para o clube. A gente fez uma reforma estatutária - coordenamos um grupo grande de conselheiros - para permitir que o América virasse um clube-empresa. Eu trouxe muita gente do Conselho para participar do Conselho Fiscal, do Conselho de Ética. Estamos falando de cinco anos, um período curto”, afirmou.
 
“Na minha visão, essa é a renovação que está sendo feita. Nós também saímos da arquibancada. Todos os conselheiros do América saíram da arquibancada. Não é exclusividade de ninguém. Eles vão para o Conselho e começam a entender melhor como o clube funciona. Enquanto a gente está na torcida, na arquibancada, a gente vê no campo a consequência do que acontece no clube”.


 
“A gente entende que o América precisa elevar o patamar financeiro e uma saída muito viável é de se tornar uma empresa ou uma sociedade similar, que aporte um capital forte para montarmos um time mais forte. Isso tem sido feito”, disse à reportagem.

Ranking de premiações obtidas pelos clubes na temporada 2020

#24 - Coritiba - R$ 950 mil. Toda a premiação foi arrecadada na Copa do Brasil - Divulgação/Coritiba
#23 - Cruzeiro - R$ 3,9 milhões. Toda a premiação foi arrecadada na Copa do Brasil - Bruno Haddad/Cruzeiro
#22 - Goiás - R$ 4,78 milhões. Divisão: R$ 1,3 mi na Sul-Americana e R$ 3,48 mi na Copa do Brasil - Divulgação/Goiás
#21 - Cuiabá - R$ 5,9 milhões. Toda a premiação foi arrecadada na Copa do Brasil - AssCom Dourado
#20 - Juventude - R$ 7,29 milhões. Toda a premiação foi arrecadada na Copa do Brasil - Fernando Alves/ECJuventude
#19 - Botafogo - R$ 8,65 milhões. Divisão: R$ 8,5 mi na Copa do Brasil e R$ 150 mil no Campeonato Carioca - Vítor Silva/Botafogo
#18 - Vasco - R$ 11,4 milhões. Divisão: R$ 5,5 mi na Sul-Americana e R$ 5,9 mi na Copa do Brasil - Rafael Ribeiro/Vasco
#17 - Sport - R$ 12,85 milhões. Divisão: R$ 11,9 mi no Campeonato Brasileiro e R$ 0,95 mi na Copa do Brasil - Divulgação/Sport
#16 - Fortaleza - R$ 14,9 milhões. Divisão: R$ 1,3 mi na Sul-Americana; R$ 11 mi no Brasileiro e R$ 2,6 mi na Copa do Brasil - Leonardo Moreira/Fortaleza
#15 - América - R$ 17,59 milhões. Toda a premiação foi arrecadada na Copa do Brasil - Divulgação/América
#14 - Corinthians - R$ 21,35 milhões. Divisão: R$ 2,5 mi na Libertadores; R$ 14,6 mi no Brasileiro; R$ 2,6 mi na Copa do Brasil e R$ 1,65 milhão no Campeonato Paulista - Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
#13 - Bahia - R$ 21,5 milhões. Divisão: R$ 7,6 mi na Sul-Americana; R$ 12,8 mi no Brasileiro e R$ 1,1 mi na Copa do Brasil - Divulgação/Bahia
#12 - Red Bull Bragantino - R$ 21,6 milhões. Divisão: R$ 18,5 mi no Brasileiro; R$ 2,6 mi na Copa do Brasil e R$ 500 mil no Campeonato Paulista - Ari Ferreira/RB Bragantino
#11 - Atlético Goianiense - R$ 21,78 milhões. Divisão: R$ 13,7 mi no Brasileiro e R$ 8,08 mi na Copa do Brasil - Divulgação/Atlético Goianiense
#10 - Ceará - R$ 26,88 milhões. Divisão: R$ 15,5 mi no Brasileiro e R$ 11,38 mi na Copa do Brasil - Felipe Santos/Ceará SC
#9 - Atlético - R$ 33,4 milhões. Divisão: R$ 1,3 mi na Sul-Americana; R$ 29,7 mi no Brasileiro e R$ 2,4 mi na Copa do Brasil - Pedro Souza/Atlético
#8 - Fluminense - R$ 34,1 milhões. Divisão: R$ 1,3 mi na Sul-Americana; R$ 26,4 mi no Brasileiro; R$ 5,9 mi na Copa do Brasil e R$ 500 mil no Campeonato Carioca - Divulgação/Fluminense
#7 - Athletico Paranaense - R$ 35,4 milhões. Divisão: R$ 11 mi na Libertadores; R$ 19,8 mi no Brasileiro; R$ 2,6 mi na Copa do Brasil e R$ 2 mi na Supercopa do Brasil - José Tramontin/Athletico Paranaense
#6 - São Paulo - R$ 47,95 milhões. Divisão: R$ 5 mi na Libertadores; R$ 1,6 mi na Sul-Americana; R$ 28 mi no Brasileiro; R$ 12,9 mi na Copa do Brasil e R$ 450 mil no Campeonato Paulista - Miguel Schincariol/São Paulo
#5 - Internacional - R$ 52,2 milhões. Divisão: R$ 15 mi na Libertadores; R$ 31,3 mi no Brasileiro e R$ 5,9 mi na Copa do Brasil - Divulgação/Internacional
#4 - Flamengo - R$ 66 milhões. Divisão: R$ 11 mi na Libertadores; R$ 8,6 mi na Recopa Sul-Americana; R$ 33 mi no Brasileiro; R$ 5,9 mi na Copa do Brasil; R$ 5 mi na Supercopa do Brasil e R$ 2,5 mi no Campeonato Carioca - Alexandre Vidal/Flamengo
#3 - Grêmio - R$ 78,6 milhões. Divisão: R$ 19 mi na Libertadores; R$ 24,7 mi no Brasileiro e R$ 34,9 mi na Copa do Brasil - Divulgação/Grêmio
#2 - Santos - R$ 85,4 milhões. Divisão: R$ 61 milhões na Libertadores; R$ 21,4 mi no Brasileiro; R$ 2,6 mi na Copa do Brasil e R$ 400 mil no Campeonato Paulista - Divulgação/Santos
#1 - Palmeiras - R$ 216,38 milhões. Divisão: R$ 12,38 mi no Mundial de Clubes; R$ 109 mi na Libertadores; R$ 23,1 mi no Brasileiro; R$ 66,9 mi na Copa do Brasil e R$ 5 mi no Campeonato Paulista - Staff Images/Copa do Brasil
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“Nós ficamos muito satisfeitos porque o América precisa de gente interessada. Há décadas, contam os dirigentes mais antigos, tinham que pegar torcedor 'a laço' para participar dos conselhos. Isso, graças a Deus, acabou. A gente está tendo registro, pessoas se propondo. A gente vai tratar eles com o maior respeito que eles merecem. Uma eleição limpa, lícita, de alto nível. Vou falar com eles e me colocar à disposição caso eles tenham êxito. Vou apoiar, desde que o projeto clube-empresa não seja interrompido. Outro pilar que a maioria do Conselho não abre mão é que o patrimônio do América precisa se converter em algo rentável. A gente é contra desfazer o patrimônio do América para montar time. O time pode não ter sucesso, aí você fica sem dinheiro, sem patrimônio e sem time. A nossa ideia é que o América consiga, cada vez mais, transformar o patrimônio em receita, e que a gente se transforme em empresa para poder ter o desempenho esportivo melhorado”, afirmou Márcio Vidal ao Superesportes.
 
“No nosso modesto entender, é preciso ter um pouco de experiência. Vários dos conselheiros tiveram anos de experiência para galgar e entender melhor como o clube funciona. Isso funciona como uma espécie de estágio, para depois alçar cargos maiores. Estamos nos preparando para, no futuro, podermos ser uma opção para o América”.
 

Ideias para o futuro 

 
“Os nossos pilares serão: continuar ajudando a diretoria a transformar o América numa sociedade empresarial e fazer uma reforma estatutária mais moderna, com ajuda de uma assessoria jurídica, já que o nosso estatuto ainda tem falhas. A transparência do América é uma das maiores que conheço. Qualquer torcedor que quiser entrar no site vai ver documentos, atas, estatuto, tudo lá. É um clube muito aberto”, afirmou.


 
“O projeto que o América tem, de muitos anos, é preparar novos dirigentes. Os presidentes anteriores começaram a abrir as portas para novos conselheiros se transformarem em dirigentes. Sempre há um convívio entre alguém mais experiente com alguém que está chegando. Essa é a composição do Conselho de Administração do América. A gente não pega alguém muito novato e coloca porque o risco de ter problema é elevado”, finalizou ao Superesportes.
 
A eleição que definirá a presidência do Conselho Deliberativo do América no triênio 2021-2023 está marcada para às 9h da próxima segunda-feira (29), por meio de plataforma digital, e irá até 18h.