Em entrevista à TV Gazeta, na tarde desta terça-feira, o técnico Lisca demonstrou preocupação com a situação do Brasil, que já contabiliza 295.425 mortes em decorrência da COVID-19. O treinador do América disse temer pela própria vida ao relembrar outros profissionais do futebol que morreram nos últimos meses acometidos pelo novo coronavírus.
O comandante do América relembrou um apelo que fez para que os jogos da Copa do Brasil fossem adiados, em função das longas distancias que os times precisam percorrer para jogar em outros estados.
"Segundo minhas informações, as tendência de contaminação em aeroportos, aviões e até ônibus são altas. Já estourou no América também. Já tivemos 11 casos só nesse ano", disse.
Quando perguntado se achava que sua vida está em risco e se temia a doença, o treinador foi direto: "Com certeza (tenho medo de morrer). Tenho visto colegas perdendo a vida, como Ruy Scarpino, Renê Weber, Marcelo Veiga, a mãe do treinador Marquinhos Santos. Falamos com as autoridades de saúde e eles não sabem explicar como se pega COVID-19, onde se detecta essa doença (...)", afrimou.
"Vou ser sincero, essa é a hora de cuidarmos da saúde. Precisamos esperar abaixar esse ritmo frenético de contaminação. Estou de acordo com o que as autoridades de saúde falam", finalizou.
Até a segunda-feira (22) 295.425 pessoas morreram em decorrência da doença no Brasil. Em Minas, foram 22.055. O país vive o pico da pandemia de COVID-19 e registra mais de 2 mil mortes diárias de média nas últimas semanas.