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Richarlyson, ex-Atlético, critica desabafo de Lisca: 'Hipocrisia absurda'

Jogador de 38 anos se posicionou sobre possível paralisação do futebol: 'Se tiver que parar para salvar vidas, que pare. Não por hipocrisia'

Redação
Richarlyson, ex-Atlético, criticou desabafo de Lisca, do América - Foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
Via rede social, o volante/lateral-esquerdo Richarlyson, ex-Atlético, criticou o desabafo do técnico Lisca, do América, sobre a continuidade do futebol em meio ao crescimento dos casos de COVID-19 no Brasil. O atleta classificou o discurso como 'hipocrisia encapuzada de heroísmo'.



Richarlyson, que atualmente defende o Noroeste na Série A3 do Campeonato Paulista, disse que Lisca foi hipócrita por ter se envolvido em aglomeração na comemoração da classificação do América à semifinal da Copa do Brasil. Relembre no vídeo abaixo.

“Até quando isso? Lisca quer que pare o futebol? Ok, tudo bem. Eu até concordaria com isso, se não fosse o Lisca falando. Lisca, no dia 19 de novembro de 2020, comemorou sua vitória diante do Internacional pela Copa do Brasil que ele tanto está abominando hoje, nos braços da galera. Digitem no Google: “Lisca doido nos braços da galera” e verão o festival de notícias e de descumprimento das medidas contra a pandemia Covid-19”, disse Richarlyson.

O volante de 38 anos também chegou a citar o aumento salarial de Lisca. Richarlyson afirmou acreditar que o treinador do América só defende a pausa das competições por receber aproximadamente 100 mil reais por mês.



“Ah, mas Lisca quer que pare, chegou a hora de parar, né? Claro, Lisca. Você acabou de renovar seu contrato com o América Mineiro merecidamente, pois realmente é um treinador competente. Na entrevista ele disse: “Chegou a hora de ganhar os 6 dígitos, né?”. Pois bem, Lisca renovou seu contrato e hoje tem um salário que passa da casa dos 100 mil reais. Lisca, você está certo, com 100 mil na conta todo mês, eu não queria ficar em casa só agora, queria pro resto da vida”, completou.

“Querem que pare tudo, inclusive o futebol? Ok! Se tiver de parar para salvar vidas, que pare. Mas que isso seja baseado na intenção de salvar vidas, e não em entrevistas que demonstram uma hipocrisia absurda. Cansamos da pandemia, as mortes já superam o que podemos chamar de tragédias diárias. Mas também não dá mais para aguentar tanta hipocrisia encapuzada de heroísmo”, finalizou.