Matheus Cavichioli, do América, concedeu entrevista à TV Coelho nesta segunda-feira (12). O goleiro destacou o interesse do elenco americano pelos números e probabilidades relacionados ao acesso à Série A do Campeonato Brasileiro, mas reafirmou a importância do foco em cada partida da Série B.
“A gente sabe dessas contas. (...) Não adianta querer dizer que não faz, porque faz. A gente quer ficar antenado com isso também. Porém, não nos apegamos a isso. Vamos no jogo a jogo, vamos tentar conquistar, certamente, essa pontuação, o quanto antes. (...) Sabemos que no meio dessa pontuação, desses jogos que a gente precisa para garantir esse acesso, tem um outro campeonato. Então, a gente tá indo jogo a jogo. É o nosso lema aqui”, afirmou.
“Pode-se pensar que é um discurso pronto esse de manter os pés no chão, mas não é. Isso é o pensamento geral de todos. De quem joga, de quem não joga, comissão técnica, direção. O presidente (Marcus Salum) sempre fala isso também, para a gente manter esses pés no chão, e acho que é por isso que as coisas têm dado certo. É por isso que a gente está conseguindo manter essa caça à Chapecoense, próximos, para tentar alcançar a equipe deles pro título. E também, a gente vem se saindo muito bem na Copa do Brasil”, completou.
Na próxima quinta-feira (17), às 19h15, o América visita o Figueirense no Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Cavichioli também projetou o confronto, válido pela 29ª rodada da Série B, e ressaltou o bom desempenho recente do Coelho contra equipes em fase de ascensão.
“Eles vêm bem, né? Assim como o Sampaio vinha bem também, assim como o CSA - sendo o melhor mandante —, e nós conseguimos bons resultados. Entrar em campo com o intuito de sempre. Com determinação de sempre, com a pegada de sempre, propondo o jogo. Uma marcação forte, que é o nosso forte”, disse.
O goleiro disse acreditar em uma proposta ofensiva da equipe catarinense, que vem de cinco partidas de invencibilidade. Apesar disso, ressaltou a preferência do grupo americano por confrontos mais abertos, em detrimento de partidas contra equipes que adotam estratégias mais defensivas.
“Melhor para a gente quando a equipe vem disposta a jogar. Isso nos faz jogar também. O problema é quando a equipe vem muito fechada, fica tentando jogar somente nos erros, em contra-ataque. Uma equipe que vem para o embate com a gente, a gente até prefere, porque fica aquele jogo mais franco. Aquela troca de ataques e defesas ao mesmo tempo. Então, por eles estarem dentro de casa, nessa ascensão, num ritmo bom de resultados, eu acho que eles vêm pra cima da gente também. Assim como nós vamos. Tem tudo para ser um grande jogo no Orlando Scarpelli”, salientou.