Superesportes

AMÉRICA

Ademir pede que América aumente 'poder de decisão' no ataque

Ponta-direito é o vice-artilheiro do Coelho na temporada, com 11 gols

Redação
Atacante Ademir cobrou melhor poder de definição do Coelho no ataque - Foto: Mourão Panda/América O atacante Ademir, do América, concedeu entrevista à TV Coelho nesta segunda-feira (7) e destacou a importância do aumento do poder de definição no setor ofensivo. Apesar de ocupar a vice-liderança da Série B do Campeonato Brasileiro, o time mineiro tem apenas o 12° melhor ataque da competição, com 27 gols.



Segundo o Sofascore, plataforma de estatísticas de futebol, o América é a equipe que mais criou grandes chances de gol na Série B. Em 26 jogos, foram 49 dessas oportunidades. No entanto, o time de Lisca também é o que mais desperdiça grandes chances. Das 49 somadas, converteu apenas 15 (30,6%).

“A gente tem que ter atenção na questão das finalizações, que a gente tem criado muito, e tem pecado um pouco nessa questão de matar o jogo quando a gente tem as oportunidades. (...) Continuar ligado na defesa e aumentar o nosso poder de decisão no ataque”, afirmou Ademir.

O atacante também falou sobre a disputa pela artilharia do América na temporada e descartou uma possível concorrência com Rodolfo. Enquanto o ponta-direito balançou as redes 11 vezes em 2020, o centroavante anotou 13 gols.



“Na verdade, a gente nem entra nesse detalhe de brincadeira. A verdade é que eu estou feliz por essa marca. Quero mais. Independente se eu for artilheiro do time, se ele for na temporada, a gente não tem essa vaidade. Eu quero é que o América consiga seu objetivo, que é o acesso; se Deus quiser, o título. E o individual a gente deixa de lado (...)”, salientou.
 

A galeria não aparece para você? Clique aqui! 

Evolução em 2020


O atacante também ressaltou o impacto do trabalho da comissão técnica de Lisca para sua evolução. Na temporada 2019, Ademir disputou apenas 13 jogos com o América. Já em 2020, assumiu a titularidade e atuou em 37 partidas.

“Importância muito grande. Primeiramente, a confiança que eles me passaram desde quando chegaram. Tinha algumas manias, eles foram tirando aos poucos. Eu acredito que eu melhorei quanto taticamente, fisicamente também, e as finalizações também. Eu melhorei muito isso. (...) Quase tudo eu melhorei durante esse tempo”, disse.