O goleiro Matheus Cavichioli, do América, concedeu entrevista à TV Coelho na tarde desta sexta-feira (4). Para o jogador, a equipe deve esquecer a arbitragem e ‘jogar bola’ no confronto contra o CSA, válido pela 26ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
“Devemos ter todos os cuidados. É um clube que vem numa ascendência, vem subindo na tabela, com bons resultados dentro de casa. Então, a gente tem que entrar em campo da maneira mais concreta possível. Se portar da melhor maneira possível para sairmos daqui com o resultado”, afirmou.
Matheus reforçou a chateação do elenco americano pela derrota diante do Cruzeiro na 25ª rodada da Série B, marcada por polêmicas de arbitragem. “Normal ficar chateado, ainda mais da forma que foi. Porém, é passado; tem que passar. Da mesma forma que a gente vira a chave de um campeonato para outro (...), a gente tem que virar a chave também de uma partida para outra. É muito rápido, não dá tempo de lamentar”, disse.
Cavichioli abordou acerca dos recorrentes erros de arbitragem contra o América na segunda divisão nacional: “Não se tem muito o que fazer, pra falar a verdade, né? É autoridade máxima dentro da partida. A gente vai reclamar, a gente vai esbravejar (...), mas não vai adiantar. A gente não tem muito o que fazer. Então, é cabeça no lugar, é procurar passar por cima disso também. A gente entra em campo para jogar bola. (...) Tenho certeza que as pessoas responsáveis por essa parte estão vendo o que está acontecendo”, salientou.
Solidez defensiva
O goleiro americano também destacou a importância da dedicação de todos os jogadores de linha para a solidez defensiva do clube. Nesta temporada, o América tem a segunda melhor defesa da Série B, com 17 gols sofridos em 25 jogos disputados.
“Muito se dá uma defesa, uma linha de 4, né? Os laterais, os dois zagueiros, um volante cravado na frente da nossa linha, que dá uma solidez. Porém, a equipe do América não é bem assim, essa linha de 4 somente na hora de defender; todo mundo ajuda a defender. Você vê, o Rodolfo desce acompanhando, o Azevedo desce acompanhando, o Ademir acompanha, o Léo quando entra. (...) Todo mundo faz com excelência esse retorno atrás da linha da bola para, como dizem na gíria do futebol, ‘fechar a casinha’. Então, essa solidez na defesa da nossa equipe se dá muito à entrega que todo mundo tem dentro de campo”, pontuou.