O América continua fazendo história na Copa do Brasil. Ao eliminar o Internacional nessa quarta-feira, o clube mineiro alcançou as semifinais do torneio pela primeira vez e faturou mais R$ 7 milhões em premiação. Apesar de ter um elenco com muitos jovens, o Coelho conta com três atletas que já levantaram a taça. Entre os inscritos, sete já disputaram semifinais.
O lateral-esquerdo João Paulo, de 34 anos, venceu o torneio duas vezes. A primeira conquista foi em 2013, pelo Flamengo. O bicampeonato veio dois anos depois, no Palmeiras.
Em ambas as finais, João Paulo esteve frente a frente com jogadores que viriam a ser companheiros de clube. Juninho, de 33 anos, hoje capitão do América, foi vice-campeão com a camisa do Athletico Paranaense em 2013. O volante foi titular nas duas partidas da decisão. Por sua vez, Neto Berola, também de 33 anos, integrou o elenco do Santos em 2015. O atacante rivalizou com João Paulo e também foi vice do torneio.
Além do lateral-esquerdo do Coelho, o meia-atacante Guilherme, de 32 anos, foi outro a levantar a taça da Copa do Brasil. Defendendo as cores do rival Atlético, o jogador foi decisivo na edição de 2014 e conquistou a medalha da competição.
O zagueiro Arthur, contratado por empréstimo ao Cruzeiro, foi bicampeão do torneio nos anos de 2017 e 2018. O América não pôde inscrevê-lo na atual edição. Isso porque o defensor já disputou partidas da competição com a Raposa em 2020.
Outros nomes do grupo americano também têm experiências nas fases finais da Copa do Brasil. O goleiro Matheus Cavichioli, de 34 anos, por exemplo, integrou o elenco do Figueirense em 2007 e foi finalista. Naquela oportunidade, a equipe catarinense foi superada pelo Fluminense e ficou com o vice-campeonato.
O zagueiro Eduardo Bauermann, de 24 anos, chegou às semifinais com o Internacional ainda em seu primeiro ano de carreira: 2016. Na ocasião, a equipe gaúcha foi eliminada pelo Atlético.
No setor ofensivo, além de Neto Berola, Felipe Azevedo, de 33 anos, é outro nome americano com experiência nas fases finais da Copa do Brasil. Em 2011, o jogador disputou as semis da competição com o Ceará, mas viu sua equipe ser superada pelo Coritiba.
Lisca
Esta será a primeira vez que o técnico Lisca disputará uma semifinal de Copa do Brasil. Em 2011, ele dirigiu o Caxias em três jogos no torneio e foi eliminado pelo Botafogo-PB.
Em 2014, Lisca estava à frente do Náutico e caiu na segunda fase para o América-RN. No ano de 2015, ainda no Timbu, o treinador viu sua equipe ser batida pelo Flamengo na terceira fase.
Em 2014, Lisca estava à frente do Náutico e caiu na segunda fase para o América-RN. No ano de 2015, ainda no Timbu, o treinador viu sua equipe ser batida pelo Flamengo na terceira fase.
No ano passado, no comando do Ceará, Lisca foi eliminado diante do Corinthians na terceira fase. Agora, assim como o América, faz história ao ir à semifinal.
Depois da classificação sobre o Internacional, Lisca até se emocionou e agradeceu a vários profissionais do América ou que já passaram pelo clube pela contribuição na caminhada.
"Gerson, Márcio, Cauan, Silvio, Marcão, Rafa. E mandar um grande abraço ao nosso gerente-executivo, Bracks, que não estava presente por causas desses negócios de COVID. Um grande beijo a Zé Ricardo e Sávio, que não puderam jogar. Um beijo ao presidente Salum, que me propiciou estar no América e acreditar em mim desde o início do trabalho. Um abraço ao Felipe Conceição, que deixou um grande trabalho e uma base bem sólida. No ano passado, perdemos o acesso no último jogo, mas me lembro da torcida aplaudindo, e o clube não fez terra arrasada, manteve uma base, manteve o Felipe, que saiu por opção. Eu Fiz questão de vir para o América. Eu recebi muitos convites em 2019, mas não quis trabalhar, pois queria um clube como o América. Liguei para o Salum e pedi a ele para me trazer. Eu gostaria de agradecer a todos no América que me abraçaram de coração e à torcida que fez uma festa linda na nossa chegada. Temos de bater no peito e dizer: temos orgulho de ser América. É uma torcida de pai para filho, de avó para neto. O América é muito grande, gente. Vamos brigar muito nessa Série B. Vamos virar alvo por causa da Copa do Brasil, então vamos ter que jogar muita bola".
Depois da classificação sobre o Internacional, Lisca até se emocionou e agradeceu a vários profissionais do América ou que já passaram pelo clube pela contribuição na caminhada.
"Gerson, Márcio, Cauan, Silvio, Marcão, Rafa. E mandar um grande abraço ao nosso gerente-executivo, Bracks, que não estava presente por causas desses negócios de COVID. Um grande beijo a Zé Ricardo e Sávio, que não puderam jogar. Um beijo ao presidente Salum, que me propiciou estar no América e acreditar em mim desde o início do trabalho. Um abraço ao Felipe Conceição, que deixou um grande trabalho e uma base bem sólida. No ano passado, perdemos o acesso no último jogo, mas me lembro da torcida aplaudindo, e o clube não fez terra arrasada, manteve uma base, manteve o Felipe, que saiu por opção. Eu Fiz questão de vir para o América. Eu recebi muitos convites em 2019, mas não quis trabalhar, pois queria um clube como o América. Liguei para o Salum e pedi a ele para me trazer. Eu gostaria de agradecer a todos no América que me abraçaram de coração e à torcida que fez uma festa linda na nossa chegada. Temos de bater no peito e dizer: temos orgulho de ser América. É uma torcida de pai para filho, de avó para neto. O América é muito grande, gente. Vamos brigar muito nessa Série B. Vamos virar alvo por causa da Copa do Brasil, então vamos ter que jogar muita bola".
Experiência de jogadores do América em semifinais ou finais de Copa do Brasil:
Goleiros
Matheus Cavichioli - finalista com Figueirense em 2007
Airton - primeira vez
Airton - primeira vez
Jori - primeira vez
Léo Lang - primeira vez
Laterais
Daniel Borges - primeira vez
Diego Ferreira - primeira vez
João Paulo - campeão com Flamengo em 2013 e Palmeiras em 2015
Sávio - primeira vez
Lucas Luan - primeira vez
Thalys - primeira vez
Ynaiã - primeira vez
Zagueiros
Arthur - campeão com Cruzeiro em 2017 e 2018 (não está inscrito)
Anderson - primeira vez
Eduardo Bauermann - semifinalista com Inter em 2016
Joseph - primeira vez
Messias - primeira vez
Sabino - primeira vez
Volantes
Flávio - primeira vez
Juninho - finalista com o Athletico-PR em 2013
Renan Gomes - primeira vez
Zé Ricardo - primeira vez
Meias
Alê - primeira vez
Geovane - primeira vez
Guilherme - campeão com Atlético em 2014
Gustavinho - primeira vez
Atacantes
Felipe Azevedo - semifinalista com Ceará em 2011
Ademir - primeira vez
Calyson - primeira vez
Carlos Alberto - primeira vez
Felipe Augusto - primeira vez
Kawê - primeira vez
Léo Passos - primeira vez
Lohan - primeira vez
Marcelo Toscano - primeira vez
Neto Berola - finalista com o Santos em 2015
Rodolfo - primeira vez
Vitão - primeira vez