“Hoje eu falo que minha melhor marca está sendo aqui no América. Agradeço muito a Deus por isso. (...) Isso faz parte do grupo, de todos os jogadores. Aqui, a gente fala que é um grupo família. Todo mundo se abraça, todo mundo se ajuda, e isso com certeza reflete dentro de campo nos jogos. Então, eu estou fazendo essa história, essa marca, pelos meus companheiros e por todos aqui do América”, afirmou.
Rodolfo tem seis gols na Copa do Brasil. O atacante ostenta a marca de ter balançado as redes de todos os adversários do América na competição. Ao todo, são seis fases e rivais diferentes: Santos-AP, Operário-PR, Ferroviária-SP, Ponte Preta, Corinthians e Internacional. Ele lidera a artilharia do torneio ao lado de Léo Gamalho (ex-CRB), Nenê (Fluminense) e Brenner (São Paulo). Apenas o camisa 9 do Coelho e o atacante do tricolor paulista seguem na disputa.
“É uma competição muito especial pra mim. Tinha jogado uma vez só, em 2015. Está sendo minha segunda Copa do Brasil, e chegar nas quartas de finais é muito gratificante para nossa carreira. Não só pra mim, como para todo grupo do América. Então, a gente tem que manter os pés no chão. A gente quer fazer história sim, mas mantendo os pés no chão e com muita humildade”, destacou.
O jogador americano também comentou sobre como o grupo tem lidado com a questão da expectativa pelo confronto decisivo na Copa do Brasil, contra o Internacional: “Ansiedade todos têm, mas a gente sabe controlar bastante isso. No dia a dia, no trabalho, a gente pensa sempre no América. Então, a gente pensa em dar o melhor para o clube e deixa essa ansiedade de lado”, salientou.
Funções táticas
Na entrevista, Rodolfo destacou a mobilidade posicional que tem na equipe americana: “O Lisca nos deixa muito à vontade dentro de campo, com responsabilidade, né? Ele arma sempre um esquema para que a bola passe no pé de todos, não só de um jogador. Então, isso me ajuda muito. Ele me dá liberdade para eu movimentar dos dois lados do campo, flutuar por dentro. (...) A gente não fica muito preso entre os zagueiros. (...) Gosto muito de jogar nessa função, estou aprendendo muito com ele e ainda tenho muito o que aprender”, disse.
Pedido aos americanos
Por fim, o atacante americano fez um pedido para a torcida e relembrou a recepção organizada pelos americanos no jogo de volta das oitavas de final, contra o Corinthians: “Pedir para que eles possam nos recepcionar como foi da última vez. Foi muito lindo, muito bonito. Espero que a gente consiga essa classificação para eles também, que eles merecem muito. Mesmo não podendo estar no estádio, eles estão lá vibrando, mandando energia positiva para a gente", completou.
O América recebe o Internacional nesta quarta-feira (18), às 21h30, pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, no Independência, em Belo Horizonte. Por ter vencido o confronto de ida pelo placar de 1 a 0 no Beira-Rio, em Porto Alegre, o Coelho joga por um empate para se classificar às semifinais do torneio pela primeira vez em sua história.