“O tempo está passando, a gente está se preocupando. Muitos colegas nossos começaram a perder emprego, os jogadores dos times menores estão com muitas dificuldades. Precisamos fazer um sacrifício, todos os profissionais, os jogadores, vocês da imprensa, o próprio torcedor, pois a princípio seria de portões fechados. Tudo é pensável nesse momento. Acho que a gente pode esperar até o mês de maio. Se as coisas não resolverem, precisaremos de uma solução nesses moldes. O esporte americano é um exemplo para a gente pelo profissionalismo, por tudo que eles trabalham, pelo marketing. Acho que pode ser uma boa solução. Vejo com bons olhos se a coisa se alongar um pouco mais”, avaliou o treinador.
A Federação Mineira de Futebol (FMF) já discute a realização dos jogos sem a presença de torcida. Entretanto, o diretor de competições da FMF, Leonardo Barbosa, garantiu que só haverá uma decisão concreta após os clubes voltarem às atividades.
“Neste momento, os clubes estão de férias. Se eles puderem voltar às atividades até o fim de maio, nós vamos sentar e discutir o tempo de preparação. Aí, a partir disso, nós vamos discutir com os clubes, com o governo e com a prefeitura sobre as partidas e essa questão de realizar o campeonato com os jogos fechados”, disse ao Superesportes.
Líder isolado do Campeonato Mineiro, com 21 pontos, o América é o único time já classificado para a próxima fase da competição. Tombense, 20, Atlético, 18, e Caldense, 17, completam o G4 do estadual. O Cruzeiro é o quinto colocado, com 14.
Em meio à pandemia, alguns clubes do interior não conseguiram suportar as dificuldades financeiras e encerraram contratos de atletas antecipadamente. São eles: Villa Nova, Patrocinense e URT.