"Eu sou admirador do trabalho técnico do Lisca. Acompanhei alguns trabalhos, vi muitas entrevistas. E ele tem uns excessos que eu acho que ele tem que diminuir na carreira. Tive uma conversa franca com ele. Falei que tinha que fazer um trabalho consistente igual normalmente é feito no América", frisou.
"Somos um time organizado, damos assistência, trabalhamos juntos. E o Lisca é um apagador de incêndio. Falei com ele: 'Lisca, se você quiser fazer um trabalho bom, consistente e com menos excessos, eu gostaria de trabalhar com você'. Ele aprovou imediatamente. E a gente fez o acerto final. Estou muito feliz. Acredito que possamos fazer um grande trabalho com Lisca", acrescentou Salum, durante evento da Rádio Itatiaia nesta quinta-feira.
Um dos excessos de Lisca foi uma briga com membros da comissão técnica do Paraná em 2017. Naquela ocasião, o time estava em Belo Horizonte se preparando para enfrentar o Atlético pela Primeira Liga. O treinador não havia gostado da presença de alguns atletas na piscina do hotel e se desentendeu com membros do clube, chegando às vias de fato com o auxiliar-técnico Matheus Costa e o preparador físico Rodrigo Rezende (clique aqui e leia uma matéria da Tribuna do Paraná que relata o caso com detalhes).
"Eu falo que escolher treinador é sempre decisão de risco do presidente. Assisti ao jogo na quarta-feira, viajei com a minha família e na quinta recebi a noticia do pedido de demissão do Felipe Conceição. Então, rapidamente tive reuniões no telefone com toda diretoria e fizemos uma grande lista de treinadores", afirmou Salum, que escolheu Lisca para assumir o time.
Lisca assinou contrato até o fim da temporada 2020. Segundo o clube, o profissional será apresentado à imprensa na tarde desta sexta-feira, no CT Lanna Drumond.
O treinador comandará o Coelho pela primeira vez neste sábado, às 16h, no Independência, em jogo contra o Uberlândia, pela 4ª rodada do Campeonato Mineiro.