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Planeta América: parceria entre clube e MRV impulsiona expansão do Lanna Drumond

Clube receberá R$ 6 milhões da construtora por troca de áreas próximas ao CT, além de realizar permuta de um terreno em Contagem

Rafael Arruda
Marco Antônio Batista explicou a parceria do clube mineiro com a MRV - Foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press
O América espera concretizar as obras de expansão de seu centro de treinamento em prazo de dois a três anos. Dos R$ 30 milhões totais da obra, R$ 6 milhões já estão garantidos graças a uma permuta de terrenos com a MRV. O clube cedeu 40 mil m² de sua área à construtora, recebendo de volta 30 mil m². Futuramente, será edificado um empreendimento imobiliário ao lado do Lanna Drumond, situado no Bairro Tijuco, em Contagem.



“É um valor acordado, pactuado. Já aprovamos a negociação comercial, agora vamos celebrar o contrato comercial e estabelecer um fluxo de caixa de repasse desse valor para fazermos o emprego dele e começarmos as obras imediatamente. Temos projetos arquitetônico e de instalações concluídos, vamos agora para alguns projetos executivos concluídos e em fase de execução. A negociação com nosso parceiro, a MRV, já está fechada”, revela Marco Antônio Batista, em entrevista ao Superesportes.

Também em Contagem, mas no bairro Três Barras, há outra parceria a ser celebrada entre o América e a MRV. Um terreno onde atualmente existe um campo de futebol dará lugar a um condomínio com 496 apartamentos de dois e três quartos.
A construtora já desenvolveu os projetos de engenharia e arquitetura, restando agora a anuência da prefeitura da cidade e da associação de moradores. O Coelho terá uma compensação financeira por cada unidade comercializada, a exemplo do que ocorreu com o seu clube de lazer, no Bairro Ouro Preto, transformado em condomínio pela construtora Direcional.

“É o mesmo modelo, é o mesmo percentual. O América tem uma participação no valor de vendas. A cada venda de uma unidade, o percentual é automaticamente depositado na nossa conta. Esse recurso, somado aos R$ 6 milhões que já temos, alcança quase 70% do custo de implantação do CT como um todo, o que atende 100% das duas primeiras fases que temos, que são as construções dos campos e dos vestiários de base e das instalações do prédio principal. Na terceira fase, construiremos o núcleo social, a parte de lazer (quadras, área de jogos, churrasqueira, etc.) e o próprio hotel”.

De 2015 a 2018, a participação em 22,5% no Valor Geral de Vendas (VGV) do condomínio da Direcional no Bairro Ouro Preto rendeu ao América R$ 13.854.850,00. Em 2019 e anos subsequentes, de acordo com o balanço financeiro do clube, a previsão de ganho é de R$ 10 milhões.

Terreno de Três Barras, do América, onde será construído empreendimento da MRV - Foto: Reprodução/Google

Santa Luzia


O América também tem um centro de treinamento em Santa Luzia, que foi arrendado, sem custos, para o União Luziense. Apesar de ter recebido “várias sondagens”, a diretoria prefere manter, por ora, a posse da propriedade, anteriormente destinada à base do clube. “Diria que é uma joia bruta que o América tem. Está com o União Luziense para haver manutenção do terreno. Não temos receita alguma com Santa Luzia, mas a ocupação dele é importante por causa da manutenção”, explica Marco Antônio Batista.

“É um espaço localizado em uma área de expansão urbana, que a cada ano que passa fica mais valorizada. Lá acabou de ser feito um sistema viário que contribuiu para a valorização do terreno, tem a projeção do próprio Rodoanel, que não saiu do papel, mas está a 800 metros do nosso terreno. É uma área na qual tivemos várias sondagens, mas estamos tratando com certa reserva, aguardando o momento melhor para discutir possibilidade.
O que está mais próximo hoje é o terreno de Três Barras”, complementa o dirigente.




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