Em campo, o Coelho não tinha seu melhor desempenho. Ainda assim, Airton seguiu fazendo excelentes defesas e a equipe mineira conseguiu abrir o placar com o jovem João Cubas, aos 41 da primeira etapa. Nos vestiários, méritos para Márcio Coelho. O técnico do Figueira alterou duas peças - entraram Breno e Rafael Marques e saíram Andrigo e Yuri Mamute -, mas manteve o domínio. O panorama, entretanto, se alterou. Com dois gols em quatro minutos, o time catarinense virou.
Para Conceição, os gols do adversário não saíram por falta de concentração da equipe americana. Ele vê o desgaste na árdua sequência como o ponto que pode ter definido a má atuação neste sábado. “Não diria concentração. O desgaste faz isso. O tipo de jogo também, de bola longa, briga, segunda bola. O adversário também, que jogou uma boa partida, teve destaques individuais. Inclusive no primeiro gol, o menino passa por três ou quatro e mete uma bola muito boa. Hoje não foi o nosso dia, e foi o do Figueirense”, disse.
O treinador americano também enfatizou que, apesar de o Figueirense ter feito melhor partida, o duelo não teve alto nível técnico. Para ele, o adversário teve um desempenho melhor no jogo que propôs. “Eles não quiseram o jogo. Bola longa, chutão para frente e brigar pela segunda bola. É um jogo que fica feio, mas funcionou para eles. A gente, quando tinha a bola, que era para ditar o ritmo, não conseguimos. Não fizemos um bom jogo. É levantar a cabeça, que terça-feira tem mais”, analisou.
“Não jogamos bem. O Figueirense foi melhor que a gente durante a partida e mereceu a vitória”, concluiu Conceição.
O América, agora, volta a Belo Horizonte onde enfrenta o Vila Nova. O confronto válido pela 29ª rodada está marcado para 20h30 de terça-feira, no Independência.