Magnus Lívio foi presidente do América em três oportunidades: 1988/90, 1992/93 e 1994. Participou dos conselhos administrativos de 2009/11 e 2012/14. Apaixonado por futebol, ele também presidiu o Sete de Setembro. Foi um dos responsáveis pela incorporação do Sete ao América, em 1997.
Em 2012, Lívio concedeu entrevista ao Superesportes, na qual se orgulhava de ter trabalhado para que o Independência fosse patrimônio do América. O estádio do Horto pertencia ao Sete de Setembro e passou a ser administrado em conjunto pelos dois clubes, no fim da década de 1980.
“Depois que o governador Hélio Garcia reformou o Independência, no meio da década de 1980, havia um contrato de comodato do Sete com a Ademg. Mas o órgão do estado não cumpriu o acordo. O transporte do Sete era de responsabilidade da Ademg. Para você ter uma ideia, houve uma vez que eles mandaram um caminhão para levar os jogadores. O fato gerou uma revolta danada”, comentou o dirigente, antes de explicar os moldes da transação.
"Então, nós procuramos o Sete para firmar uma parceria e entrar na Justiça contra o Governo. Mas, à época, tivemos uma reunião com o Newton Cardoso e conseguimos um contrato para gerir o estádio, junto com o Sete, em troca de não entrar com a ação. Como o clube deles tinha dificuldade financeira, a solução foi incorporar o clube ao América. Esse foi o pedido sugerido pelo nosso conselho que deu certo”, frisou Magnus Lívio, que aproveitou para alfinetar os rivais.
“Até por isso, quando Atlético e Cruzeiro viram que o América estava com o estádio eles foram contra. Por isso eles têm essa mágoa do América. Eles achavam que eram times de jogar no Mineirão e menosprezaram o Independência”, finalizou.
Rebaixamento
Magnus Lívio tem um episódio polêmico em sua história no América.
O então presidente Magnus Lívio não aceitou o descenso e entrou na Justiça Comum. Como punição, o Coelho foi banido das competições promovidas pela CBF. Em 1997, o clube voltou à Série B..