A equipe mineira teve problemas na saída de bola da defesa e, principalmente, na criação ofensiva. A primeira etapa foi dominada pelo adversário. Mas, depois de conversa no intervalo, Conceição viu seu time subir de produção, igualar em força de marcação e ter mais presença no campo do rival. Se não criou grandes chances em boas jogadas, o poder de reação e o entendimento dos jogadores diante das dificuldades são o ponto a ser destacado pelo comandante após mais uma jornada desafiadora.
“Nós não fizemos um bom primeiro tempo, não encaixou o jogo. A equipe deles foi mais audaciosa e até tomou conta do jogo em alguns momentos. No segundo tempo não, nós mostramos quem era o dono da casa e fizemos um bom segundo tempo.
O treinador ressaltou os ajustes feitos no vestiário e elogiou o esforço dos jogadores mesmo em condições físicas extremas. “No intervalo conseguimos fazer alguns ajustes. Você joga na quarta e no sábado e praticamente não treina. Mérito também do adversário, forte. Às vezes você grita ali e não consegue ajustar. No intervalo conseguimos e a equipe foi outra no segundo tempo. Me trás alegria essa reação. Cada jogo te dá um obstáculo diferente e que se você consegue ultrapassar como ultrapassamos no primeiro tempo, abaixo como fizemos, te dá força. Lá na frente vai acontecer de novo e vamos reagir antes, tenho certeza”, apontou.
“Viemos numa sequência muito forte, com cinco jogos nos últimos 16 dias e isso também pesa um pouco. Não é desculpa. Fomos guerreiros e, mesmo com esse cansaço, eles tiveram uma atitude de reagir no jogo e de buscar o controle e a vitória até o final. Esse tipo de atitude a gente não pode perder e mostramos mais uma vez”, complementou.
Na próxima semana, o América terá um descanso na maratona de jogos e Felipe Conceição terá uns dias a mais para treinar até o compromisso de sábado, contra o Botafogo-SP, às 11h, em Ribeirão Preto. Se vencer, o Coelho empata em pontos com o rival paulista e pode subir duas posições na tabela, ultrapassando Brasil de Pelotas e Londrina em caso de derrotas de gaúchos e paranaenses.
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