Logo na estreia no comando do América, o técnico Maurício Barbieri apostou no retorno de uma fórmula que deu certo na Série B de 2015: posicionar Marcelo Toscano centralizado, como armador. E o atacante - que atuava nas pontas direita e esquerda com o demitido Givanildo Oliveira - aprovou a mudança de posicionamento.
Mais do que isso: Toscano relembrou a parceria de sucesso com Richarlison, cria da base do América e que atualmente faz sucesso no Everton, da Inglaterra, e na Seleção Brasileira. “Gosto de jogar fazendo essa função. Em 2015, jogava dessa forma e fazia a dupla com o Richarlison. Na hora de defender, eu voltava para auxiliar, e na hora de atacar eu ficava livre no meio para criar as jogadas”, disse.
Em 2015, o América terminou a campanha na Série B no quarto lugar e conseguiu o acesso. Toscano, com 14 gols em 35 jogos disputados, foi o vice-artilheiro da competição. Apenas Zé Carlos, pelo CRB, foi às redes mais vezes: 19. Richarlison, por sua vez, anotou nove tentos em 24 aparições.
Apesar de já ter feito essa função antes, Toscano acredita que o entrosamento ideal e a melhora de desempenho vêm com o tempo. Afinal, foi apenas uma partida na nova-velha função: o empate sem gols com o Criciúma no último sábado, no Heriberto Hülse, em Santa Catarina, pela terceira rodada da Série B. Ele formou o quarteto ofensivo com Felipe Azevedo, Neto Berola e Jonatas Belusso.
“Estou tendo a força para chegar à grande área, fico um pouco mais solto e livre para poder chegar e finalizar. Gosto de atuar assim, fazendo a armação e concluindo a gol. A equipe está tendo novas funções, então precisamos adaptar jogo a jogo ao estilo que o Barbieri deseja. No domingo, temos a chance de mostrar isso e impormos o nosso ritmo dentro de casa”, disse.
Neste domingo, a partir das 16h, o América encara o Sport, no Independência. O jogo vale pela quarta rodada da Série B. Com apenas um ponto conquistado, o time mineiro ocupa a 18ª colocação. Os pernambucanos têm três pontos e estão no 14º lugar.