Nesta sexta-feira, a Rádio Itatiaia noticiou a possibilidade de um grupo de investimento chinês injetar cerca de R$ 200 milhões no futebol profissional.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o clube admitiu apenas ter “conversas em andamento” com investidores, mas nada “em vias de ser concretizado”. Por se tratarem de conversas preliminares, o América não quis revelar se um dos grupos é mesmo da China.
Nos últimos meses, o América contratou consultorias para desenhar um modelo de negócio que torne o seu futebol profissional mais competitivo, mas que, ao mesmo tempo, preserve o patrimônio e a identidade da instituição.
O presidente Marcus Salum já declarou que uma eventual parceria pode resultar em perda de autonomia no comando do futebol, mas jamais nas decisões institucionais do clube.
CSA na mira dos chineses
CSA na mira dos chineses
A especulação sobre a oferta estrangeira ao América surge na mesma semana em que o CSA de Alagoas, integrante da Série A, revelou ter recebido uma proposta de compra de um grupo chinês. Segundo a imprensa alagoana, o valor teria superado R$ 100 milhões.
O presidente Rafael Tenório chegou a dar detalhes da oferta feita pelos chineses ao CSA. “Os investimentos são altos e a empresa acenou com a vontade de construir uma arena, investir mais na base e tornar o CSA ainda mais forte do que está hoje. Isto tem sido estudado há algum tempo. Surgiu esta proposta de tornar o clube privado, estamos iniciando um processo de negociação comercial e que possamos dar continuidade a esta conversa”.
Ainda segundo Tenório, o acordo preserva nome, escudo e cores do CSA. “O CSA tem uma tradição centenária, uma torcida e uma história mundial. Nós iremos acordar isso, mas o nome Centro Sportivo Alagoano permanecerá para sempre. O que mudará será o investimento, a administração. Nada que interfira em nossa paixão. Eles não demonstraram nenhum interesse do tipo. Estamos negociando uma marca que é forte, ninguém teria interesse em acabar com ela”.
.