Givanildo traçou a meta de a equipe estar no G4 até a pausa da Copa América - Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press

Em seu início na Série B 2019, o América amargou duas derrotas para times promovidos da terceira divisão. Na última sexta-feira, a equipe foi até Ponta Grossa, no Paraná, e perdeu para o Operário (campeão da Série C 2018), por 1 a 0. Nesta terça, na primeira partida como mandante, o Coelho caiu diante do Botafogo-SP (semifinalista), também por 1 a 0, no Independência.

O começo do América é semelhante ao de 2013, quando estreou na competição com revés para o Guaratinguetá, fora de casa, por 1 a 0, e foi superado na segunda rodada pelo Figueirense, por 4 a 2, no Independência. Porém, na sequência do campeonato, o Coelho embalou quatro vitórias consecutivas, sobre Palmeiras (1 a 0, fora), Icasa (2 a 1, fora), Oeste (4 a 3, casa) e Avaí (2 a 1, fora).

É essa série de bons resultados que o técnico Givanildo Oliveira espera até a pausa para a Copa América. Para isso, segundo o treinador, será necessário melhorar significativamente de rendimento. “Tem que jogar melhor. Fazer um jogo melhor, com mais criatividade, chegar mais e principalmente não tomar o gol. Nós tomamos um gol (na estreia), agora outro e acabou determinando as derrotas por 1 a 0 nos dois jogos. É aproveitar esses dez dias para melhorar em todas as situações. Precisamos melhorar a marcação, porque nós tomamos gol, e principalmente de ataque, porque precisamos fazer gol para ganhar. Ninguém ganha sem fazer gol”.

Os tropeços consecutivos na Série B deixaram o Coelho na 19ª posição, ainda sem pontuar e correndo o risco de encerrar a rodada na lanterna. “É complicado, difícil. Eu acho que a gente não fez um jogo ruim, controlamos, mas era uma equipe que a gente sabia que vinha para o contra ataque, vinha por uma bola, e acabaram achando uma bola no final por desatenção da gente. Tivemos muita chances mas a gente sabe que é dessa forma. Agora tem que trabalhar. A gente fica muito triste por ter sido hoje o aniversário do clube e ninguém queria que isso acontecesse, todo mundo sente muito”, lamentou o meia-atacante Felipe Azevedo.