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Após segunda derrota na Série B, Givanildo lamenta perda de opções no ataque do América

Coelho perdeu para o Botafogo-SP por 1 a 0, nesta terça, no Independência

postado em 01/05/2019 00:16 / atualizado em 01/05/2019 01:00

<i>(Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)</i>
O América sofreu gol aos 44 minutos do etapa complementar e perdeu para o Botafogo-SP por 1 a 0, nesta terça-feira, no Independência, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Como já havia sofrido revés na estreia, o time corre o risco de ser o lanterna da competição no complemento da segunda rodada. O técnico Givanildo Oliveira encontrou dificuldades para avaliar o resultado, principalmente pelo fato de a equipe ter registrado maior índice de posse de bola (58,4% a 41,6% - números do Footstats) e ficado em vantagem numérica desde a saída de Felipe Saraiva, por lesão, aos 36min da segunda parte.

“É difícil, até porque no momento em que tomamos o gol, tínhamos um jogador a mais. Não era nem para (o Botafogo) passar do meio-campo. Nós conseguimos alçar algumas bolas, mas não foi uma pressão que deveria ter sido, de toque de bola e chegadas pelos lados. Eles tinham dois zagueiros muito bons de cabeça. Fomos encontrando dificuldades até que, num erro crucial, tomamos um gol. É difícil de explicar. Você com um homem a mais e jogando em casa ainda perder o jogo, é muito complicado. Nós nesses dois jogos erramos mais do que acertamos”, afirmou o treinador.

De última hora, o América perdeu o meia Matheusinho, que sofreu estiramento na panturrilha esquerda e ficará afastado dos gramados pelas próximas semanas. O time já não tinha à disposição Marcelo Toscano, com fadiga na coxa direita, e Neto Berola, em fase de transição física após se recuperar de lesão muscular. Givanildo lamentou as baixas.
“Nós tivemos três atacantes fora (Matheusinho, Marcelo Toscano e Neto Berola). Minhas opções no banco eram o Ademir e o Pedro, que não vem entrando e às vezes nem estava concentrando. Claro, com um a mais você tinha de lançar esses jogadores para ver se conseguia a vitória. Infelizmente não aconteceu”.

Sem as três peças, o comandante improvisou Jonatas Belusso pela beirada de campo. O homem de área procurou se movimentar, mas não apresentou tanta desenvoltura em uma função diferente da qual está acostumado. 

“Tivemos problema de perder dois jogadores: o Toscano e o Neto, que vinha entrando também. De repente, na véspera do jogo, perdemos o Matheus. Então ficou mais difícil ainda a parte ofensiva. Jogamos com Belusso de novo, que é um atacante de frente, mas faz a situação de meia. Na verdade, não conseguimos criar muito. Tivemos algumas situações, mas não foi aquele domínio em que você vê o goleiro adversário fazer grandes defesas. Esse foi um ponto que não ajustamos e acabou não dando certo”, encerrou Givanildo.

Com duas derrotas para equipes promovidas da Série C (Operário-PR e Botafogo-SP), o América, que caiu da Série A para a B, enfrentará o Criciúma na terceira rodada. O jogo acontecerá no sábado, 11 de maio, às 11h, no Estádio Heriberto Hülse, em Santa Catarina.

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