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Givanildo destaca força física do Operário e vê placar injusto para o América: 'Era um jogo para empate'

Coelho foi derrotado por 1 a 0 em Ponta Grossa na estreia da Série B

postado em 26/04/2019 23:26 / atualizado em 26/04/2019 23:39

(Foto: Estevão Germano / América)
O técnico Givanildo Oliveira considerou injusta a derrota do América para o Operário por 1 a 0 na primeira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Diante das oportunidades criadas pelo Alviverde durante a partida, Giva entendeu que o Coelho poderia sair de Ponta Grossa pelo menos com um empate.

O treinador reconheceu que o desempenho americano no primeiro tempo não foi satisfatório, mas destacou o aumento de rendimento da equipe na segunda etapa.

“É complicado porque nós merecíamos tomar o gol no primeiro tempo. No segundo tempo nós equilibramos o jogo, tivemos mais posse de bola. E terminou acontecendo o gol. (...) No segundo tempo, sim, nós melhoramos, tivemos mais situações de gol, inclusive, o que não teve no primeiro tempo. Acho que o empate seria o melhor resultado”, afirmou Givanildo ao final da partida.

As orientações passadas no vestiário surtiram efeito, na visão do treinador. Apesar de não conseguir igualar o marcador, Givanildo viu sua equipe diminuir o espaço do adversário e conseguir chegar mais vezes ao ataque.

“Eu pedi para eles. No momento que você recebe uma marcação forte, com jogadores fortes, os dois volantes têm uma estatura muito boa. Aliás, o time todo. De repente, a gente esperava a bola chegar e não fazia o equilíbrio de ir de encontro à bola, para desviar, para fazer um passe. E normalmente eles tomavam a bola com maior facilidade. E isso fez com que a gente recuasse e eles prensassem a gente no primeiro tempo. Como eu falei há pouco, melhorou no segundo tempo. Nós fomos mais de encontro à bola. E às vezes eles chegavam com falta. Algumas vezes o juiz não deu, mas algumas vezes deu. E isso fez com que a gente ficasse mais tempo no campo deles.”

A dificuldade da estreia fora de casa já era prevista pelo técnico americano, sobretudo pela força física dos jogadores operarianos, ressaltada por Givanildo por mais de uma vez durante a entrevista coletiva após o jogo.

“A gente sabe - ou sabia - da dificuldade que iria encontrar aqui, pela força do time deles, por ser a primeira vez. É um time forte. Jogadores altos, que têm uma marcação muito boa e isso dificultou para a gente”, disse o treinador.

Contra o jogo físico do adversário, Givanildo fez substituições para tentar igualar o porte da equipe americana. Na segunda etapa, Juninho deu lugar a França e Felipe Azevedo foi substituído por Ademir. 

“Foi, até pela força que o França tem. O Ademir, mesmo sendo magrinho, mas tem uma força quando está com a bola no pé. Tentamos criar alguma situação, mas infelizmente não conseguimos”, afirmou.

O América terá chance de se reabilitar diante de seu torcedor. O próximo compromisso do Coelho é em casa, na próxima terça-feira (30), às 21h30, contra o Botafogo-SP, no Independência, em Belo Horizonte.

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