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Clássico entre América e Cruzeiro teve novidade histórica na camisa alviverde; entenda

Com marca de uniforme própria, clube deve adotar mais novidades na camisa

postado em 01/04/2019 19:00 / atualizado em 01/04/2019 19:29

<i>(Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)</i>
O América apresentou um fato inovador na derrota por 3 a 2 para o Cruzeiro, nesse domingo, no Independência, pela primeira partida da semifinal do Campeonato Mineiro. Foi a primeira vez na história que o clube alviverde estampou nomes de atletas na camisa de jogo.

Para confirmar a curiosidade, o Superesportes procurou Carlos Paiva, historiador do Coelho, que confirmou o cenário inédito no manto americano. “Que eu me lembre jamais, nunca. Agora que o clube tem começado a adotar numeração fixa dos jogadores. Antes era do time, de 1 a 11. Nos últimos dois, três anos que os jogadores começaram a ter número fixo. Eu tenho praticamente todos os modelos (de camisa), e nenhum tem número nas costas. Têm publicidade ou alguma outra coisa, mas nome de jogador não”.  

De acordo com o América, o uniforme terá os nomes dos jogadores nesta reta final de Campeonato Mineiro. O Coelho voltará a enfrentar o Cruzeiro no próximo sábado, às 19h, no Mineirão, pela partida de volta da semifinal. Caso vença por dois gols de diferença, pegará Atlético ou Boa na decisão. 

A novidade vem depois de o América adotar marca própria de uniformes para esta temporada: a Sparta. Os fornecedores de materiais esportivos anteriores não tinham a prática de utilizar nomes em camisas. A tendência é que o clube empregue isso na Série B do Brasileiro.

Outro fato determinante é que o Coelho nunca participou de competições internacionais. Desde 2000, a Conmebol obriga os participantes de seus torneios (Copa Libertadores, Copa Sul-Americana e Recopa Sul-Americana) a utilizarem nomes dos atletas em seus uniformes. 

Nome na camisa dos clubes mineiros

O Cruzeiro estampou nomes dos atletas na camisa pela primeira vez em 1997, na disputa do Mundial de Clubes, quando perdeu para o Borussia Dortmund por 2 a 0, no Japão. Já o Atlético aderiu à prática a partir de 2000, na Copa Libertadores. 

Tendência nos anos 90

Após o nome nas camisas se tornar regra em competições chanceladas pela Uefa a partir da Eurocopa de 1992, o recurso ganhou força. Na Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, a Fifa começou a exigir o nome dos atletas nos uniformes. 

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