“Tranquilo não será. Mas sabemos que tudo pode acontecer. Quanto menos bola chegar lá trás, melhor será. Quando vierem, tenho de estar preparado. O nosso ataque tem se mostrado muito bom e tem feito os gols. Confio muito na defesa também. Esperamos um jogo de duas equipes buscando a vitória. Quem errar menos, sairá com a vitória”.
Nas quartas de final contra a Caldense, o América só conseguiu fazer os gols da vitória por 2 a 0 já na reta final, sendo que o primeiro foi em uma falha da defesa adversária. Para Fernando Leal, um bom resultado diante do Cruzeiro só será construído se a equipe melhorar o rendimento. “Encontramos algumas dificuldades contra a Caldense, porque eles jogaram de maneira muito defensiva. Agora, será outro jogo contra o Cruzeiro, pois não jogarão recuados. Esperamos voltar a reencontrar o nosso bom futebol e fazer um bom jogo para darmos um bom passo para a final”.
O fato de o Cruzeiro ter o ataque mais positivo do campeonato, com 27 gols, liga o sinal de alerta no elenco alviverde. “Não podemos expor muito time e buscar a vitória de qualquer maneira. Ainda mais que são dois jogos. Por estarmos em casa, esperamos fazer um grande jogo e reverter a vantagem para o nosso lado. Temos que jogar com inteligência e sabedoria para conquistarmos um resultado positivo. Vamos com tudo para fazer um grande jogo contra o Cruzeiro e reverter essa vantagem para ficarmos mais próximos da classificação”, frisou Leal.
Por ter feito campanha inferior na primeira fase (3º, com 22 pontos), o América precisa ganhar do Cruzeiro no Independência para obter a condição de se classificar à final com um empate no jogo de volta, às 19h do próximo sábado, no Mineirão. A inspiração de Fernando Leal vem na edição de 2016, quando o Coelho superou o time celeste na semifinal e bateu o Atlético na decisão.
“Não tive a oportunidade de jogar, mas fiz parte do grupo campeão de 2016, quando o Cruzeiro era o favorito. Vencemos edepois ganhamos do Atlético também. O nosso grupo estava fechado e fizemos grandes jogos, sendo campeões naquele ano. Acredito que quando o atleta é campeão pelo clube, ele marca ainda mais seu nome na história. Quero marcar o meu nome e procuro muito isso no América. Joguei a reta final em 2017, na Série B, e fiquei muito feliz por ter contribuído. Meu sonho é continuar sendo campeão com a América, porque é um time que me acolheu, abraçou e deu oportunidade de fazer o que gosto”.
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