Por isso, Givanildo decidiu não forçar muito os jogadores, reduzindo o tempo de treinamento até a partida contra a Veterana. Em vez de comandar atividades em dois períodos, os trabalhos se concentrarão apenas em um. No sábado, pele manhã, os jogadores cuidaram da parte física, nos aparelhos da academia. Depois, todos foram para o campo. Primeiro, fizeram exercícios de prevenção, sob a supervisão dos preparadores físicos Gérson Rocha, Marques Fernando e Túlio Horta. Em seguida, Givanildo comandou um coletivo, quando deu ênfase à marcação. O treinador vem cobrando muito da defesa, ponto fraco da equipe na reta final da fase de classificação do Estadual.
No trabalho, o treinador utilizou Ronaldo na lateral direita, em substituição a Leandro Silva, que está no Departamento Médico, cuidando de estiramento no músculo posterior da coxa esquerda. Ele não deverá estar em campo no jogo de amanhã.
CAUTELA
“É fundamental descansarmos, ainda mais que estamos jogando muitas partidas em sequência. Participei de todas as partidas nesta temporada. Isso desgasta. Poupar é importante para evitar lesões e recuperar bem para estarmos preparados para o próximo confronto. E esse descanso está sendo dado com redução nos treinos”, disse o atacante Marcelo Toscano, que ontem treinou no ataque, mas pode ser utilizado no meio, como na quarta-feira.
Toscano considera a Caldense um adversário difícil, apesar da grande distância entre os times na classificação: o América terminou a primeira fase em terceiro lugar, com 22 pontos, enquanto o adversário ficou em sexto, com 13. “Eles têm um bom time, forte na marcação. Nossa vantagem é atuar em casa, com o apoio da torcida. Mas precisamos estar atentos. Não podemos errar como nas duas partidas anteriores. Estamos cientes disso, o Givanildo tem chamado a atenção e batido nessa tecla. Nossa margem de erro precisa de ser zero”, alerta.
O fato de o jogo desta segunda ser uma decisão, em que o perdedor estará eliminado, acende ainda mais o sinal de alerta, segundo o atacante: “Perder não tem volta. Não podemos vacilar. A decisão pode ir para os pênaltis. Isso não seria bom, pois pênalti é loteria. Po isso, temos de dar o nosso máximo para sair com a vitória e não deixar que a decisão seja nas penalidades”.
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